Marcelo Klotz

Marcelo Klotz

Viajar com crianças pequenas para a Disney é especialmente mágico, pois para elas toda a fantasia Disney é real. Apesar disso, enfrentar os parques com crianças menores exige uma série de cuidados e um planejamento muito maior para evitar qualquer perrengue.

Hoje as dicas que vou dar tem como objetivo ajudar famílias viajando com crianças pequenas a aproveitarem ainda mais a sua viagem à Disney. Este é um momento único, mágico e emocionante para os pequenos e para quem presencia o encantamento deles com a magia Disney. Se você está viajando com crianças, espero que encontre alguma dica interessante para a sua viagem aqui.

Faça seu filho entrar no clima

Se seu filho é pequeno, muito provavelmente ele ainda não entende muito bem o que é a Disney. Conte para ele que é lá que vários personagens dos filmes moram e assista os filmes dos personagens que vocês encontrarão na viagem. Criar essa expectativa e ver quais personagens o seu filho gostaria mais de encontrar é uma ótima maneira de fazer ele começar a ficar animado com a viagem.

Só tome cuidado para não criar essa expectativa com muito tempo de antecedência pois você poderá ter que escutar a pergunta “Quando a gente vai pra Disney?” muito mais vezes do que gostaria se começar a animar sua criança muito antes da hora.  Comece este aquecimento para a viagem com um mês de antecedência do dia do embarque mais ou menos.

 

As crianças vão curtir bem mais encontrar os personagens se souberem quem são.
As crianças vão curtir bem mais encontrar os personagens se souberem quem são.
 

Priorize os parques de acordo com os pequenos

Se o objetivo da viagem for apresentar a Disney para as crianças pequenas, priorize os parques de acordo com elas. Eu sempre aconselho as pessoas a lerem os nossos roteiros para entenderem a proposta de cada parque e definir quais são mais interessantes para o seu grupo (ou clique aqui para ler as nossas dicas de como escolher quais parques visitar em Orlando). Esse conselho continua valendo, mas com base na minha experiência, segue a lista de como eu priorizaria os parques pensando nas crianças pequenas (clique no nome de cada parque para abrir o roteiro completo):

Magic Kingdom é indicado para todas as idades.

Magic Kingdom é indicado para todas as idades.

  1. Magic Kingdom (ideal visitar duas vezes com crianças)
  2. Hollywood Studios
  3. Animal Kingdom
  4. Legoland
  5. Sea World (se você gostar desse parque – muitas pessoas, eu inclusa, não concordam com a maneira que o Sea World trata os animais)
  6. Bush Gardens
  7. Islands of Adventure
  8. Universal Studios e Epcot

Mais uma vez, essa é minha opinião pessoal para uma criança com um gosto padrão. Continuo acreditando que você saberá priorizar os parques melhor do que eu com base nos roteiros e nas preferências das crianças do seu grupo. Se o seu filho ama Harry Potter desde novinho, os parques da Universal podem ganhar mais prioridade. Se ele for fã de Star Wars, o Hollywood Studios é a bola da vez. Então não deixe de levar o perfil do seu grupo em conta na hora de definir essa priorização.

Apesar de não ser um parque indicado para os mais velhos, a Legoland é um excelente parque para as crianças pequenas.

Apesar de não ser um parque indicado para os mais velhos, a Legoland é um excelente parque para as crianças pequenas.

Alugue um carrinho para as crianças descansarem

Dias nos parques são extremamente cansativos até para adultos, o que dirá para as crianças. Uma boa maneira de garantir que seu filho terá o repouso que precisa na hora que quiser, sem precisar se separar do restante do grupo é alugar um carrinho de bebês. Estes carrinhos que podem ser alugados tanto dentro como fora dos parques são preparados para aguentar crianças até maiorzinhas, que em outros momentos não fariam uso de carrinho. É claro que aqui vai do bom senso dos pais ou responsáveis de definir quando seu filho já pode ir andando ou quando ele vai precisar dessa pausa.

Assim, quando elas se cansarem, poderão pegar uma carona no carrinho e até tirar um cochilo no meio do dia.  Existem dois tipos básicos de carrinhos para aluguel na Disney:

  • Simples (para crianças de até 22 kilos): US$15 por um dia ou US$13 por dia para aluguéis de mais de um dia.
  • Double (para crianças de até 45 kilos): US$31 por dia ou US$27 por dia para aluguéis de mais de um dia.

Além disso, outras diversas empresas de Orlando também oferece este serviço, muitas vezes por um preço melhor do que os parques temáticos. Vale a pena pesquisar. Algumas pessoas preferem comprar um carrinho apenas para o período da viagem. Considerando os preços de um carrinho simples no Walmart de Orlando, realmente pode valer a pena, apesar de eu ficar com dó de largar o carrinho lá. Enfim, é bom você saber que essa opção também existe e pode até ficar mais barata dependendo da quantidade de dias de parque no seu roteiro.

Leve lanchinhos para os parques

Quando a gente viaja com crianças, sempre fica preocupada com a agenda de alimentação e hidratação. Na euforia de estar nos parques, as crianças não vão nem lembrar da fome e da sede, então cabe a nós, a tarefa de lembrá-las da importância de estarem bem nutridas.

Frutinhas são ótimas opções para lanchinho das crianças.

Frutinhas são ótimas opções para lanchinho das crianças.

Para evitar ter que parar toda hora para comprar algum lanchinho  ou um suquinho (que custarão preços exorbitantes dentro dos parques), considere comprar alguns itens básicos no supermercado e levar para os parques. Se você alugar o carrinho de crianças como falamos na dica acima, poderá deixar a bolsa de alimentos pendurada no carrinho e só se preocupar com ela quando quiser pegar alguma coisinha para comer. Veja o nosso guia de supermercados em Orlando para escolher o melhor local para comprar seus lanchinhos.

Alimentação fora dos parques

Algumas crianças são mais tranquilas e comem de tudo, outras sentem muita falta da comida do Brasil. Se você acha que pode ter problemas com a alimentação do seu filho a dica é escolher um hotel com cozinha para preparar (ou mesmo só esquentar) uma comidinha fácil do jeito que você sabe que ele vai comer pelo menos um pouquinho.

No Publix tem até torrada bauducco!

No Publix tem até torrada bauducco!

Muitos supermercados, como o Publix por exemplo, vendem coisas bem brasileiras para preparar no hotel como nosso feijão, arroz, leite ninho (aqui em Orlando chama Nido) e até torrada Bauducco, goiabada, leite condensado e etc. Aliás, o Publix e o Whole Foods tem áreas de comidas, tipo um buffet por kilo. Você pega o que quiser e paga no caixa. Tem opções ótimas!

Além disso, se quiser recorrer a um restaurante brasileiro, você encontra aqui vários que já avaliamos mas o meu preferido em termos de custo benefício é de longe o Ana’s Kitchen. Comida bem feita por preço justo e dá até para levar congelado. Então se você estiver em um hotel com lugar para esquentar comida, dá até para evitar ter que cozinhar durante as férias. 

Comida bem brasileira no Ana's Kitchen.

Comida bem brasileira no Ana’s Kitchen.

Use o Baby Care Center

Todos os parques possuem um espaço do bebê, todo equipado para você cuidar do seu bebê ou criança pequena. O espaço inclui um trocador maior, uma pequena cozinha com espaço para esquentar papinhas ou lanchinhos dos bebês, cadeirão para alimentá-los, um espaço mais privativo para fazer as crianças dormirem, entre outras amenidades. Normalmente o Baby Care Center fica próximo a entrada do parque e qualquer funcionário saberá te indicar exatamente a localização, caso você precise de orientações.

Verifique quais atrações seu filho poderá visitar

Algumas atrações dos parques trazem um requerimento de altura mínima por questões de segurança. Verifique se o seu filho tem a altura mínima para ir em uma atração antes de permitir que ele se anime com a idéia. Não existe “jeitinho brasileiro” que contorne as regras de limite de altura: essa exigência visa garantir a segurança da sua criança e é por isso que a Disney é tão rígida com esse ponto. Se crianças menores do que a altura determinada entrarem na atração poderão se ferir e é por isso que eles nunca abrem exceção nesse caso. Clique aqui para ver a lista de atrações que exigem uma altura mínima.

Altura mínima nas atrações da Disney
Altura mínima nas atrações da Disney

Aproveite mais com o Rider Switch

Essa é provavelmente a principal dica dessa matéria. Se você e todo o seu grupo quer ir a uma atração que seu filho pequeno não quer ir ou não pode ir, vocês poderão revezar quem vai e quem fica com a criança, mas pegarão a fila somente uma vez. Tanto a Disney como a Universal oferecem este benefício sob o nome de Rider Switch (na Disney) ou Child Swap (na Universal). Funciona assim:

  1. Ao chegar na atração que vocês desejam ir mas o seu filho não pode ou não quer ir, vá com o grupo todo até o funcionário que estará na entrada da ride e peça por um Rider Switch. Na Disney, o funcionário te entregará um papel muito similar ao antigo fastpass de papel e pedirá para o restante do grupo entrar na fila. Na Universal, a parte do grupo que espera poderá aguardar em uma salinha. Em alguns casos da Universal, você anda a fila toda com a criança e só então chega na salinha para revezarem quem vai na atração e quem fica.
  2. Quando o restante do grupo sair da atração, a pessoa que ficou cuidando da criança poderá entrar na atração “furando a fila”. No caso da Disney,  se fura a fila junto com as pessoas que agendaram Fastpass+ (na Disney) já na Universal você vai entrando logo na frente de toda a fila mesmo. Para não ir sozinha, o Rider Switch pode ser usado por até 2 pessoas do seu grupo, ou seja, um sortudo poderá ir duas vezes na atração.
  3. Note que o Rider Switch não tem horário indicado para ser usado como o Fastpass+, então você poderá voltar mais tarde se desejar. Para evitar ficar dando mil voltas no parque, em geral eu recomendo que use o seu Rider Switch assim que tiver a oportunidade.
Não são todas as atrações da Disney que oferecem Rider Switch, mas a Tower of Terror é uma das que oferece este benefício. ;)
Não são todas as atrações da Disney que oferecem Rider Switch, mas a Tower of Terror é uma das que oferece este benefício. 

Dica: note que o Rider Switch funciona como um Fastpass+ para uma quantidade limitada de pessoas. Se o seu grupo for pequeno (de até 4 pessoas+ criança) e você realmente tiver uma criança que não pode/quer ir nas atrações, você pode maximizar o uso dos seus Fastpass+ da seguinte forma:

  1. Pegue o fastpass+ para metade do seu grupo para as atrações que a criança não irá entrar. Antes de usá-lo vá com o grupo todo falar com o cast member e peça o seu Rider Switch.
  2. Depois de ter o Rider Switch em mãos, use o seu fastpass+ para metade do grupo não precisar pegar a fila.
  3. Quando a primeira metade do grupo sair da atração, a segunda metade também usa a fila do fastpass+ mas usando o Rider Switch. Assim, usando apenas 2 fastpass+ por vez os 4 do grupo poderão ir na atração sem filas e vocês poderão dividir os seus fastpass+ entre um número maior de atrações.

“Mas Renata, os funcionários da Disney te deixam fazer isso?”  sim! Hoje pelo menos, eles deixam. Algumas pessoas acham isso errado mas eu discordo. Sem o benefício de multiplicar o fastpass+ com o do Rider Switch, famílias com crianças pequenas ainda demorariam o dobro do tempo em todas as atrações, já que teriam que pegar a fila duas vezes sempre.

Os parques da Universal oferecem Rider Switch/Child Swap para todas as atrações. Na Disney, as atrações que aceitam esse benefício são:

Magic Kingdom:

  • Big Thunder Montain Railroad
  • Splash Mountain
  • Space Mountain
  • The Barnstormer
  • Stitch’s Great Escape
  • Tomorrowland Indy Speedway
  • Seven Dwarfs Mine Train

Epcot:

  • Mission: SPACE
  • Soarin’
  • Test Track
  • Frozen Ever After

Hollywood Studios:

  • Rock ’n’ Roller Coaster Starring Aerosmith
  • Star Tours – The Adventures Continue
  • Twilight Zone Tower of Terror

Animal Kingdom:

  • DINOSAUR
  • Expedition Everest – Legend of the Forbidden Mountain®
  • Kali River Rapids
  • Primeval Whirl

Visite o Pirates League, Bibbidi Bobbidi Boutique e Jedi Academy

Se suas crianças são fãs de sereias, piratas e princesas, com certeza vão adorar a idéia de se transformarem em um ou uma. A Disney oferece esse tipo de transformação para crianças com mais de 3 anos com uma experiência única no Bibbidi Bobbidi Boutique (onde as meninas viram princesas e meninos príncipes) e no Pirates League (onde meninos e meninas podem se tornar piratas e meninas podem se tornar sereias).

Se quiser ler como é a experiência de uma criança (e dos pais!) no Bibbidi Bobbidi Boutique, recomendo muito o relato feito pela Luciana Misura, em seu blog, o Colagem.

Pirates League: onde as crianças se transformam em piratas.
Pirates League: onde as crianças se transformam em piratas.

Além disso, existe a Jedi Academy, show onde as crianças aprendem a ser Jedis e até lutam contra os vilões da saga. O show acontece diversas vezes ao dia no Hollywood Studios. Para participar, os pais devem inscrever as crianças logo no começo do dia, no ABC Sound Studio.

Apesar de recomendar o Bibbidi Bobbidi Boutique e o Pirates League para crianças de qualquer idade e nacionalidade, eu recomendo a Jedi Academy apenas para crianças que atendam os seguintes requisitos:

  • Saibam o que é um Jedi
  • Crianças que sejam bem desinibidas ou que saibam um pouco de inglês
  • Não sintam medo de uma figura como a do Kylo Ren ou Darth Vader

Ou seja, eu só recomendo para um pequeno grupo de crianças pequenas, mas quando elas crescerem um pouquinho, vão aproveitar melhor a Jedi Academy 

Jedi Academy: indicado apenas para as crianças que já conhecem e gostam de Star Wars
Jedi Academy: indicado apenas para as crianças que já conhecem e gostam de Star Wars

Economize se antecipando

Mesmo que você ou as crianças não tenha interesse no Bibbidi Bobbidi Boutique, Pirates League ou Jedi Academy, pode ser que as crianças queiram se fantasiar durante a visita aos parques. Verdade seja dita: as transformações nesses salões são experiências únicas mas não são nada baratas. Mesmo comprar uma fantasia de princesa em uma loja da Disney já é bem caro.

Para evitar se ver rendido na situação em que seu filho sente que PRECISA de uma fantasia para aproveitar parques, a dica é se planejar e economize comprando essas coisas antecipadamente pela Amazon, onde você acha fantasias lindas e bem mais baratas. Isso vale para princesas, super heróis, piratas, sereias, star wars, harry potter e o que mais desejar. Para ver mais dicas de compras online na Amazon, clique aqui.

Outra alternativa é comprar uma fantasia na Party City. Ali as opções podem ser um pouco mais limitadas do que a Amazon, mas você acha bons preços e não precisa mandar entregar no seu hotel.

Aproveite toda interação com personagens

Uma das experiências mais tradicionais de uma viagem para a Disney é a interação com personagens, principalmente quando viajamos com crianças que ainda acreditam nesses personagens. É muito mágico testemunhar o encanto de uma criança pequena encontrando os seus personagens preferidos. Para tirar o máximo de proveito dessa experiência, garanta que você esteja planejando ter todos os principais tipos de interação que a Disney oferece:

Diversos personagens aparecem nas paradas do Magic Kingdom.
Diversos personagens aparecem nas paradas do Magic Kingdom.
  • Garanta um bom lugar na parada para que seus filhos possam acenar e ver os personagens de perto. Veja aqui os melhores lugares para assistir as paradas da Disney.
  • Reserve uma refeição com personagens que seu filho goste. Veja todos os detalhes sobre refeições com personagens da Disney clicando aqui.
  • Tire foto com os personagens nos parques. Para verificar onde os personagens costumam ser encontrados, clique aqui.
Eu com a diva Mary Poppins
Eu com a diva Mary Poppins

Visite um restaurante tematizado

Além dos restaurantes com personagens, as crianças costumam gostar muito dos restaurantes tematizados. Para citar alguns exemplos: o Rainforest Café (clique aqui para ler nossa avaliação do Rainforest Café) é inteiro tematizado de floresta, o T-Rex (clique aqui para ler nossa avaliação do T-Rex) é todo decorado com dinossauros e o Sci-fi (clique aqui para ler nossa avaliação do Sci-fi) é igualzinho um drive-in de antigamente. Marque uma refeição em um desses lugares e entre no clima com a criançada.

Apenas um adendo: antes de fazer uma reserva em um restaurante desses, sonde o seu filho para avaliar o quanto o tema vai agradá-lo. Eu que fui uma criança bem covarde, com certeza morreria de medo se minha mãe inventasse de me levar no T-Rex ou Rainforest Cafe quando eu tinha os meus 4 anos. Cada um sabe os filhos que tem né? Ela nunca nem tentou.

O T-Rex é um dos restaurantes tematizados preferidos das crianças.
O T-Rex é um dos restaurantes tematizados preferidos das crianças.

Se hospede em hotéis tematizados

Seguindo essa mesma linha, hotéis tematizados podem não ser essenciais, mas com certeza são o “algo a mais” também muito aproveitado pelas crianças. Hotéis tematizados da Disney e da Universal te fazem se sentir no clima dos parques durante a viagem toda, 24 horas por dia.

Não é incomum as crianças pirarem na piscina desses hotéis mais do que aproveitam muitos dos parques. Para ajudar na decisão de qual hotel escolher, veja aqui a nossa lista com os melhores hotéis temáticos de Orlando. Tem quarto de pirata, quarto de princesa, do Nemo, do Rei Leão, de Minion e por aí vai. Se quiser um hotel temático e com pelo menos um microondas para esquentar qualquer comidinha para as crianças, minha recomendação é a suíte familiar do Art of Animation.

Respeite o ritmo do seu filho

A gente pode fazer mil planos e achar que sabe do que as crianças vão gostar, mas pode acontecer de chegar nos parques e o seu filho nem ligar para o Mickey mas se encantar com a fonte de água do Disney Springs ou com o brinquedinho de luz que é vendido nas ruas durante a noite. Respeite as preferências dele.

Se ele quiser ir milhões de vezes seguidas no Dumbo, aproveite com ele. Se ele estiver com sono, garanta que ele poderá dormir. Se ele estiver com medo, não insista. Respeitar o ritmo das crianças é muito importante para que eles aproveitem como no fim, é tudo que os pais querem, né?

É pensando nisso mesmo que a ali no começo do post recomendei dois dias para o Magic Kingdom. Assim você aproveita um dia de manhã e começo da tarde e no outro, a tarde e a noite. Com isso, você evita que as crianças (ok, nem só as crianças) se desgastem e garante que elas vão conseguir estar bem para as principais atrações do parque nas diferentes horas do dia.

Considere começar uma coleção

Como crianças muito pequenas ainda não podem ir em boa parte das atrações, uma boa maneira de mante-las entretidas é começar uma coleção nos parques. Pode ser coleção de autógrafos, pins, bichinhos de pelúcia e outras muitas opções. Clique aqui para ver mais detalhes sobre itens colecionáveis da Disney.

Pins: uma das muitas opções de itens colecionáveis dos parques.
Pins: uma das muitas opções de itens colecionáveis dos parques.

Inclua atividades diferentes na programação

A Disney é cheia de opções menos óbvias para o entretenimento de pequenos que nem todo mundo sabe. As opções são muitas e algumas das atividades mais interessantes que você encontra são:

Sorcerers of Magic Kingdom: uma ótima atividade para crianças que estão acompanhadas de alguém que fala inglês.
Sorcerers of Magic Kingdom: uma ótima atividade para crianças que estão acompanhadas de alguém que fala inglês.

Veja os nossos roteiros nas versões infantis

Hoje, nenhuma outra dica aqui do Vai pra Disney é mais famosa do que os nossos roteiros, que são gratuitos e tiveram milhões de downloads. Os roteiros trazem todas as dicas para se aproveitar o dia nos parques com ou sem crianças, e por isso sugiro fortemente que não deixe de dar uma olhada neles. Os roteiros do Hollywood Studios e do Magic Kingdom possuem uma versão separada para quem está viajando com crianças (disponível em um link no início do post do roteiro principal). Os demais roteiros apontam dicas para as crianças ao longo do texto.

Considere um cruzeiro da Disney

Eu sou até suspeita pra falar porque sou bem fã dos cruzeiros da Disney. Acho sensacional para todo mundo, independente da idade, mas em muitos aspectos, acho esta experiência ainda mais legal do que os parques para as crianças pequenas – aquelas que já não usam mais fralda mas ainda são pequenas demais para poder ou querer ir em muitas atrações dos parques.

No cruzeiro da Disney as crianças tem diversas oportunidades de ver personagens e interagir com eles, tem atividades para todas as idades, diversas piscinas e um ambiente super gostoso. E quando as crianças se cansam, basta voltar pro quarto! Sem ter que pegar carro, ir para estacionamento nem nada disso.

Minnie dançando com as crianças na festa pirata do cruzeiro.
Minnie dançando com as crianças na festa pirata do cruzeiro.

Para saber mais sobre o cruzeiro da Disney, clique aqui. Minha recomendação é deixar o cruzeiro sempre pro final da viagem, para relaxar bem antes de voltar pra casa.

Dica Extra: procedimento em caso de crianças perdidas

Muitos pais já me perguntaram sobre o medo de perder seus filhos nos parques e sempre que questionada sobre este tema, dou minhas dicas com base em duas experiências que tive: a de ter trabalhado nas ruas da Disney e já ter encontrado algumas crianças perdidas e a de ter perdido a minha irmã no parque uma vez quando ela tinha seis anos.

O que posso dizer é que todos os funcionários são bem instruídos para encontrar os pais da criança da maneira mais rápida possível enquanto buscam evitar que a criança se assuste com a situação. Boa parte dos funcionários conseguem se comunicar rapidamente através do sistema de rádio para facilitar ainda mais o encontro da família e essas situações costumam ser resolvidas bem rapidamente.

Se você por acaso se encontrar nessa situação, comunique um funcionário do parque e siga suas orientações. O procedimento pode variar mas no Magic Kingdom por exemplo, normalmente eles vão te mandar para o Baby Care Center, local onde costumam levar as crianças que se perdem. Além disso, aqui vão algumas dicas que sempre seguimos na minha família para facilitar um reencontro:

  • Assim que chegar no parque, já identifique o Baby Care Center e tente achar alguma maneira fácil de explicar para o seu filho que é ali que eles deverão se encontrar.
  • Diferencie um funcionário da Disney dos demais adultos no parque para o seu filho. O instrua a procurar uma das pessoas com o crachá branco caso ele se perca e não falar com mais ninguém. Você pode deixa-lo com um bilhete no bolso para mostrar caso se perca ou ensiná-lo uma frase básica. Quando eu tinha 4 anos minha mãe me ensinou a falar que era do Brasil e que eu não falava inglês. Acho que pode ser mais prático ensiná-lo a dizer apenas que está perdido.
  • Aquelas etiquetas de identificação pode ser chatinhas, mas são uma belíssima facilidade nessa hora. Deixe o seu telefone de contato e qualquer outra informação que deseje na pulseira com etiqueta no braço do seu filho todos os dias que visitar o parque.
  • Tire uma foto com o celular da criança, todos os dias antes de entrar no parque. Assim, na hora do nervosismo, você pode mostrar uma foto dela para os funcionários da Disney, e não correr o risco de esquecer de que roupa ela estava usando ( que é normal esquecer em uma situação como essa).

Na Universal, não existe um procedimento tão claro quanto a crianças perdidas, então as recomendações acima são ainda mais importantes.

De qualquer forma, o principal é não entrar em pânico pois essas situações costumam se resolver rapidamente e em pouco tempo vocês já estarão se divertindo pelo parque novamente.

Bom, com todas essas dicas espero que você e suas crianças aproveitem ainda mais a viagem para a Disney, afinal é primeiramente para as crianças que toda a magia Disney é criada todos os dias, a gente só entra na carona! Depois conte para a gente como foi a viagem, tá?
 

 

Confira o que outros pais fazem para facilitar essa tarefa

Por Vitória Batistoti | com Maria Clara Vieira

O despertador toca e o sol invade a janela. A manhã está começando. Chegou a hora de seu filho ir para o banho, tomar o café da manhã e seguir para a escola. Mas, antes de tudo isso, um grande obstáculo: como acordar a criança?

Se você sofre com essa situação diariamente, as dicas abaixo podem ajudar a ter uma manhã mais tranquila, com menos choro, cochilos e preguiça. As sugestões foram produzidas a partir de relatos que mães e pais (seguidores da Crescer no Facebook) compartilharam conosco:

1. Acorde bem mais cedo do que o seu filho
Ao acordar antes da criança, você pode abrir um pouco a cortina do quarto dela, deixar a porta aberta e começar a realizar tarefas não muito barulhentas, como colocar o cereal do café da manhã na tigela ou tomar um banho, por exemplo. Assim, o pequeno notará que está havendo uma movimentação em casa e despertará aos poucos. Esse método é mais natural e faz com que a criança acorde mais tranquila, sem ter pressa.

2. Crie uma rotina
Manter um padrão no horário em que a criança deve deitar e acordar colabora para que ela construa uma rotina. Mesmo que seu filho estude à tarde, é importante que ele não demore tanto para despertar. Nesse caso, você pode orientar que a criança faça as tarefas de casa na parte da manhã, por exemplo. Isso dá motivação para sair da cama e ainda ajuda a criar um bom hábito.

3. Negocie as horas de sono
Se a criança foi dormir cedo e mesmo assim não quer acordar no horário que precisa, a melhor maneira é conversar e encarar as horas de sono como um "negócio". Explique que, se ela não consegue despertar pela manhã, precisará dormir cada vez mais cedo na noite anterior. Como as crianças gostam de brincar e ter momentos de lazer à noite, é muito provável que seu filho refute a sugestão e passe a se levantar rapidamente.

4. Um agradável despertar
Um método que também pode funcionar e deixar a criança feliz logo cedo é colocar a música favorita dela para tocar até que ela desperte. Impossível ficar irritada ouvindo a melodia de que tanto gosta.

5. Distribuição de carinho
Ficar ao lado do filho chamando o nome dele bem baixinho, dando beijinhos e fazendo cafunés com frases de afeto e ternura o farão acordar com um sorriso de amor no rosto. A afeição é uma ótima pedida para um despertar sereno e pacífico.

6. Ganhando pela barriga
Prepare um café da manhã com opções saudáveis e que seu filho goste. Frutas, pãezinhos e suco natural podem compor uma mesa deliciosa e atrativa para a criança. E não é preciso levar até a cama: é só avisar que o café está servido na mesa. Quem sabe?

7. Diversão logo cedo
Em alguns casos, brincadeiras logo de manhã deixam a criança animada e disposta a acordar. Uma dica é oferecer “caronas” no colo para a criança ir até o banheiro ou à cozinha.

8. Tática infalível
Se a situação está complicada, tente alternativas que deixarão a criança sem outra opção a não ser levantar. Um exemplo é escovar os dentes do seu filho ainda na cama. Na hora de enxaguar a boca, ele vai sentir a necessidade de levantar e ir ao banheiro. E, pronto, a criança já ficará de pé.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Sono/noticia/2017/02/para-o-dia-nascer-feliz-dicas-para-acordar-crianca-sem-dificuldade.html

Eles criaram blogs para dividir experiências de viagem com outras famílias. Do Leste Europeu aos EUA, crianças viajam para longe desde pequenas.

Flávia Mantovani
Do G1, em São Paulo

Tudo começou com uma viagem comum em família. O fotógrafo Marcio Nel Cimatti, de 37 anos, resolveu relatar o passeio que fez para um hotel-fazenda no interior de São Paulo com a mulher e a filha bebê no blog de viagem que tinha criado alguns anos antes, quando morava em Amsterdã.

Hoje, após muitas resenhas sobre destinos, resorts e hotéis, Marcio se tornou uma referência na internet em dicas sobre viagens com crianças.

Depois de anos conciliando os posts de A Janela Laranja com trabalhos como fotógrafo e gerente de atendimento de uma agência, ele atualmente se dedica integralmente ao blog.

A filha Vitória, que já completou 4 anos, e a irmã dela de 1 ano, Giovana, são companhia constante em suas aventuras pelo Brasil e no exterior. As meninas conheceram destinos como Estados Unidos, Chile, Florianópolis, Natal e outras praias do Nordeste.

Marcio Nel Cimatti com Vitória no Chile (Foto: Arquivo pessoal/Marcio Nel Cimatti)“É um privilégio vê-las descobrir o mundo, não apenas na sala de aula e nas brincadeiras com os amigos, mas pela própria vivência em ambientes diferentes e pela interação com outras culturas”, diz o blogueiro.

A mulher de Marcio vai com eles nas férias e nos feriados, mas em outras viagens que incluem dias de semana -- geralmente a convite – ele costuma ir sozinho com a mais velha. “Acho que também é uma oportunidade de estar mais próximo dela, sem o fator ‘manha’ que a presença da mãe provoca”, brinca.

No geral, Marcio não acha que o fato de ser um pai viajando sozinho com a filha pequena traga alguma dificuldade extra. “Com certeza eu sou menos organizado com a mala, roupas, remédios, mas com alguma criatividade, tudo se ajeita”, diz.

Com exceção de uma questão: as idas ao banheiro e as trocas de fraldas. Marcio ficou tão incomodado com a ausência de trocadores nos banheiros masculinos que criou uma campanha em seu blog pedindo mais banheiros familiares e fraldários nos sanitários masculinos.

“Depois de sofrer algumas vezes para levar a Vitória em banheiros masculinos imundos ou de não ter trocador para trocar a fralda da Giovana, fiquei indignado e quis reclamar”, explica.

Alessandro com o filho Rodrigo (Foto: Arquivo pessoal/Alessandro Aires)Além da Disney
A internet está cheia de blogs sobre viagens com crianças, mas a maioria é de autoria de mulheres – as mães delas.

Morador do Rio de Janeiro, o analista de sistemas Alessandro Aires é uma exceção. Em seu blog, o Wazari, ele inclui várias dicas para pais que viajam com crianças, com base na experiência com seu filho Rodrigo, de oito anos.

“Sempre gostei de planejar detalhes, de pesquisar. Criei o blog para ajudar amigos e outras pessoas a montarem suas viagens. No início o Rodrigo participava de algumas, mas hoje em dia ele vai a tudo”, diz Alessandro.

Cancun, Aruba, Orlando, Canadá, Portugal, Espanha, Itália e Alemanha são alguns destinos que o menino já conheceu ao lado dos pais.

Alessandro defende que viagens com os filhos podem ser feitas para qualquer destino. “Muita gente acha que viajar com criança é ir só para a Disney, para resorts. Mas se você se programar, vai encontrar museus, zoológicos, aquários e outras atrações para eles em qualquer lugar.”

Luciano troca a fralda da filha Isabella na Alemanha (Foto: Arquivo pessoal/Luciano Beux)

Leste Europeu aos sete meses
Morador de Porto Alegre, o servidor público estadual Luciano Beux, de 35 anos,  também é adepto dessa filosofia – e a coloca em prática constantemente com a filha Isabella, de seis anos.

Aos sete meses de vida, a menina foi com o pai e a mãe para uma viagem de 15 dias pelo Leste Europeu, e conheceu cidades como Praga, Budapeste, Bratislava e Viena.

Há pouco mais de um ano, Luciano e a mulher, Andrea, criaram o blog Malas e Panelas, sobre viagem e gastronomia.

“5 razões para levar seu filho a Nova York”, “As vantagens de viajar quando seu filho ainda nem engatinha”, “Altura para brinquedos na Disney” e “O poder da piscina de hotel” são alguns dos temas dos posts escritos pelo casal.

“Tem que estar preparado para viajar com os filhos: pesquisar programas para fazer com eles, respeitar o ritmo da criança e do casal, planejar o que levar. Um dos motivos de termos o blog é para compartilhar essa experiência com outros pais” , diz Luciano.

Para envolver a filha desde a época dos preparativos, ele e Andrea criaram uma brincadeira especial: o calendário de contagem regressiva.

Quando faltam 20 dias para a partida, eles escrevem o número de dias restantes em uma cartolina e, em cada um deles, colam a foto de alguma atração do destino. “Isso diminui a ansiedade e ajuda a ir se familiarizando com o lugar. Quando chegamos aos monumentos, ela já aponta, reconhece, diz: 'Olha, papai, o Big Ben!'”, conta.

Fonte: http://g1.globo.com/dia-dos-pais/2013/noticia/2013/08/pais-blogueiros-dao-dicas-sobre-viagens-com-criancas-na-internet.html

A Patrícia Papp, autora do blog Viajo com filhos e do livro Como viajar com seus filhos sem enlouquecer“, dá as dicas para que os pais façam uma ótima viagem com as crianças.

1. Que tipo de viagem você gosta?

Sabe qual o destino ideal para levar seus filhos? Aquele que você quer ir! Se você gosta de Paris, coloque seu filho em um carrinho e saia passeando pela beira do Sena, vai ser a melhor sensação do mundo. Se você prefere acampar, não perca tempo, esta deve ser sua próxima viagem. Não adianta ir para a praia se você preferia estar em um hotel fazenda, nem ir para Orlando, se você queria mesmo ir para Miami. Enquanto seus filhos são pequenos, você decide o destino.

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2. Aprenda a fazer malas pequenas e práticas
Se você gosta de viajar, vai ter que aprender a fazer malas pequenas e práticas. Quem viaja em família carrega muito itens: carrinhos, cadeirinhas para carro, malas de mão, brinquedinhos, casaquinhos e ainda precisa de mãos livres para cuidar das crianças, apresentar documentos e fazer check-in. Existem vários truques para fazer uma mala pequena, um deles é colocar tudo em cima da cama e depois tirar a metade, outro é pensar exatamente o que vai vestir a cada dia (repetindo roupas, é claro) e outro é imaginar que sua mala não chegou no destino e você precisa fazer compras super básicas para passar alguns dias. O que você compraria? É isto que você vai realmente precisar.

3. Família em trégua
A viagem deve ser um momento de lazer em família. O stress do dia a dia – dos prazos, engarrafamentos, confusão na hora das refeições – deve ficar em casa. Pais e filhos devem fazer um pacto de respeito e de paciência. Pode demorar um ou dois dias para que a família entre no novo ritmo, mas com certeza o resultado vai ser legal para todos.

4. Imprevistos acontecem
Em qualquer viagem podem acontecer imprevistos, seja ela longa ou curta, feita por uma agência de viagens ou toda pela internet. Pode chover, o hotel pode dar problema, o voo pode atrasar. Acontece. O importante é estar preparado e manter o bom humor. As crianças ficam alertas quando percebem que os pais estão nervosos. Nestes momentos, um adulto pode tentar resolver a situação enquanto outro distrai as crianças. Quando eles são maiores, aproveite para explicar o que está acontecendo para que eles entendam o momento de tensão.

5. Comer deve ser um programa legal
Em viagens sem crianças podemos pular o almoço e comer qualquer coisa. Com filhos é importante reservar mais tempo para as refeições. Nem sempre precisa ser em um restaurante, e não precisa ser caro. Leve lanchinhos, barrinhas de cereais, amêndoas, cenourinhas, compre um suco ou sorvete. Ou escolha um restaurante simpático e aproveite para conhecer a culinária local. Outra dica básica é começar fazendo um bom café da manhã, as crianças podem comer cereais, frutas, ovo, sanduíches, waffles, bolo. Basta lembrar que a fome atrapalha qualquer programa.

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6. Pressa de chegar
Acabamos nos acostumando a estar sempre correndo, sempre atrasados, sempre com pressa. Livre-se disto nas próximas férias. Crianças e bebês não entendem este conceito. Procure chegar com antecedência nos aeroportos, rodoviárias, estações de trem e mesmo no teatro ou evento que você vai assistir. Você vai ter muito mais tempo para conversar, interagir e se divertir com seus filhos se não estiver preocupado com seu atraso.

7. Posso comprar?
Durante as viagens acabamos comprando souvenirs, lembrancinhas e gastando dinheiro em refeições. É natural que os filhos entendam que podem comprar também. Estipule um budget para cada filho, explique que eles precisam fazer escolhas. É uma boa oportunidade para explicar um pouco sobre orçamento.

8. Programas para todos
A viagem tem que ser legal para todos, por isto acho super importante que cada um tenha seu momento na viagem. As crianças costumam pedir para brincar em qualquer playground que vejam na frente. Não dá para parar em todos, mas em algum momento é importante ceder e deixar que elas se divirtam no parquinhos, correndo atrás de pombas em uma praça ou brincando com água em uma fonte. Por outro lado, as crianças devem aprender a respeitar o momento dos adultos quando o programa for um museu ou compras.

9. Quanto antes melhor
A ideia de viajar com bebês assusta muitos pais que têm medo dos imprevistos e ficam ansiosos em enfrentar uma situação desconhecida. Mas começar cedo tem muitas vantagens, uma delas é econômica. Bebês até 2 anos viajam de graça, se estiverem no colo dos pais em grande parte das companhias aéreas e não pagam hospedagem. Outra vantagem quando eles são bem pequenos é que a alimentação pode ser bem simples, basta a mãe ou uma mamadeira. Outro aspecto é que viajar passa a fazer parte do cotidiano da criança.

10. A volta
O fim das férias pode ser traumático tanto para crianças quanto para adultos. Depois de dias onde a família passa o tempo todo junto se divertindo e, geralmente, até dormindo no mesmo quarto, chegou a hora de se separar. Pais e filhos voltam para uma rotina de se encontrar menos vezes por dia, de mais correria e das tarefas cotidianas. Algumas dicas são fazer um álbum com as fotos para reviver os momentos da viagem, tentar passar alguns dias juntos antes de voltar para a rotina e, se necessário, deixar os filhos dormindo juntos mais uma ou duas noites, para que a volta seja mais tranquila!

Se você tem filhos pequenos certamente vai adorar o livro da Patrícia, são 100 páginas  muito divertidas e práticas que você acaba lendo rapidinho e farão uma grande diferença na sua viagem. Está preparando a viagem em família? Tem alguma dica legal para compartilhar? Deixe seu comentário e participe!

Fonte: http://www.melhoresdestinos.com.br/dicas-para-viajar-filhos-criancas.html

Há muita coisa para fazer em Brasília, mas também existem várias outras opções de diversão nos arredores. O melhor é que quase todas elas são ótimas para programas em família e para levar as crianças. São hotéis fazendas, cidades fofas, clubes legais e várias cachoeiras, tudo a, no máximo, 350 km de distância.

 

Duvida? Então vem comigo que eu te mostro quanta coisa bacana há pra fazer por perto da capital federal!

1. Caldas Novas e Rio Quente

Se criança já gosta de piscina, imagina piscinas quentes, em clubes cheios de brinquedos e toboáguas! Essas são as principais atrações dessas duas cidades, que ficam a aproximadamente 300 km de Brasília.

Enquanto Caldas Novas é mais turística e tem vários hotéis, pousadas, piscinas e parques aquáticos, Rio Quente é menos visitada e tem como principal atração o Rio Quente Resorts, um complexo turístico com seis hotéis, várias piscinas, um parque aquático e até uma praia artificial. Vale a pena conhecer. A criançada ama!

Dudu, feliz da vida em Caldas Novas/ Foto: arquivo pessoal

Dudu, feliz da vida em Caldas Novas/ Foto: arquivo pessoal.
Site:http://agenteviaja.net

2. Hotéis fazenda

Seja para passar o dia ou se hospedar, os hotéis fazenda perto de Brasília merecem uma visita. São várias opções, todos com piscina, uma alimentação deliciosa (alguns até com sistema all inclusive) e muito contato com a natureza. Alguns tem passeio à cavalo, outros tem cachoeiras e rios e todos tem muita diversão. O Vila Velluti e o Águas Emendadas são ótimas opções.

A piscina do hotel fazenda Pró Saúde/ Fonte: Pró Saúde

A piscina do hotel fazenda Pró Saúde/ Fonte: Pró Saúde

3. Chapada imperial

A Chapada Imperial é uma excelente opção para quem quer sair da cidade, mas não quer ter muito trabalho com hospedagem e deslocamento. A 50 km de Brasília, essa reserva ecológica oferece a opção de passeios, com alimentação, exploração da fauna do cerrado e várias cachoeiras.

São três opções de trilha, com variação de dificuldade entre elas. Para ir com as crianças, a mais indicada é a trilha curta, com aproximadamente 1 km, quatro poços e três cachoeiras. E ainda tem parquinho, arvorismo, tirolesa e um almoço delicioso. Pra quem quiser pernoitar, existe a opção de acampamento e chalés.

Arvorismo na chapada imperial/ Foto: Wikimapia

Arvorismo na chapada imperial/ Foto: Wikimapia

4. Pirenópolis

A 150 km de Brasília, Pirenópolis é uma cidade super charmosa, com excelentes restaurantes, várias opções de hospedagem e  muitas cachoeiras legais para ir com os pequenos.

As melhores para ir com eles são a Cachoeira do Lázaro e Santa Maria, ambas de fácil acesso, bastante árvores e poços deliciosos para nadar e a Vagafogo, que tem uma trilha coberta de madeira, pequenas cachoeiras e um brunch maravilhoso.

Algumas pousadas não aceitam crianças, então certifique-se de perguntar isso antes de fazer a reserva. Ah, e não se esqueça do repelente e filtro solar.

Dudu, aproveitando alguma cachoeira em Pirenópolis/ Foto: arquivo pessoal

Dudu, aproveitando alguma cachoeira em Pirenópolis/
Foto: arquivo pessoal. http://agenteviaja.net

5. Chapada dos Veadeiros

A menos de 300 km de Brasília, está a Chapada dos Veadeiros, um lugar incrível, recheado de cachoeiras, trilhas e várias opções de hospedagem. Esse é um destino indicado para famílias mais aventureiras, já que para chegar à qualquer cachoeira, é preciso encarar algumas trilhas.

Mas não se preocupe, pois várias delas tem fácil acesso e são tranquilas para ir com crianças como a Loquinhas, São Bento, Poço Encantado, Almecegas II e o Vale da Lua, um lugar que tem uma formação rochosa que lembra a lua e várias piscinas naturais.

Todas cachoeiras cobram pra entrar e somente algumas delas tem estrutura de lanchonete. Então, vale se precaver e levar lanchinhos e água para aproveitar bem o dia.

Cachoeira Loquinhas/ Foto: Viagem do ver

Cachoeira Loquinhas/ Foto: Viagem do ver

6. Outras cachoeiras próximas à cidade

Além de Pirenópolis, Chapada Imperial e Chapada dos Veadeiros, Brasília tem várias outras cachoeiras mais próximas, todas a menos de 2h da cidade. Poço Azul, Tororó, Itiquira, Indaiá e Corumbá são algumas delas. As manhãs e os dias de semana são mais tranquilos para ir com as crianças. É uma ótima pedida para aproveitar os dias mais quentes.

Matando o calor na beira do rio/ Foto: arquivo pessoal

Matando o calor na beira do rio/
Foto: arquivo pessoal. http://agenteviaja.net


Fonte: http://agenteviaja.net/colunas/diversao-criancas-perto-brasilia/
(Paula Amaro)

Acidentes domésticos ainda são a principal causa de morte infantil no país. Saiba como se proteger dos perigos que podem estar em casa

Por Vitória Batistoti

Recentemente, um caso de acidente doméstico infantil comoveu o país. Uma bebê de 10 meses de idade da cidade de Jaú (SP) morreu intoxicada após ser induzida pela avó a ingerir um produto de limpeza que, confundido com suco de uva, foi adicionado à sua mamadeira.

Esse tipo de acontecimento, apesar de triste, se repete com frequência. É isso o que indica um levantamento realizado em 2013 pelo Ministério da Saúde: os acidentes domésticos são a principal causa de morte de crianças brasileiras de até 9 anos de idade. “Nada dentro de casa deve ficar jogado ou sem identificação. Todos os objetos devem ter acesso restrito”, explica o pediatra Nelson Douglas Ejzenbaum, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Por isso, é extremamente importante que os pais se atentem sobre a segurança de seus bebês e crianças dentro do lar e que estejam cientes de todos os cuidados que devem ser tomados. Confira a lista abaixo, produzida de acordo com as indicações de Ejzenbaum e da Sociedade Brasileira de Pediatria, e certifique-se que sua casa não oferece perigos aos seus filhos:

Cozinha

É o cômodo mais perigoso da casa para crianças, pois lá estão os objetos pontiagudos (como facas e garfos) e o fogão. Confira como evitar cortes,lacerações, queimaduras e intoxicações nos pequenos:
- Se possível, deixe o bujão de gás do lado de fora.
- Quando for cozinhar, prefira utilizar as bocas de trás do fogão e vire os cabos das panelas para o lado da parede ou para dentro do fogão. Isso evita que a criança possa tentar alcançá-lo.
- Os objetos cortantes (facas, garfos, copos de vidro, espetos etc.) devem ficar em gavetas e armários com travas.
- Fósforos e isqueiros também precisam ser mantidos em áreas com trancas e de difícil acesso.
- Recolha os fios de eletrodomésticos. Uma alternativa é enrolá-los com elásticos.
- Mantenha sempre produtos de limpeza em suas embalagens originais. Quando não for possível, coloque avisos alertando o que há dentro de cada garrafa. Guarde essas embalagens fora do alcance de crianças e longe de bebidas e alimentos.  
- Nunca deixe a criança no banheiro sem a supervisão de um adulto.

Banheiro

É o segundo ambiente do lar que mais oferece riscos para as crianças.
- Mantenha a porta fechada sempre que possível.
- Mantenha a tampa do vaso sanitário fechada. É interessante adquirir uma trava.
- Certifique-se de que o piso do cômodo está sempre seco e coloque tapetes antiderrapantes em áreas onde ele costuma ficar molhado.
- Disponha medicamentos e cosméticos em armários altos que a criança alcança. Se os armários foram baixos, tranque-os.
- Retire aparelhos elétricos da tomada após o uso.
- Confira periodicamente o funcionamento do aquecedor de gás do banheiro.
 

Quarto infantil

- Opte por móveis de cantos arredondados. As quinas são perigosas para bebês que estão aprendendo a andar. Em casos de móveis com quinas, cubra-os com protetores de silicone.
- Evite móveis com rodinhas e posicione-os longe de janelas.
- Guarde todos os brinquedos após brincar. Objetos espalhados pelo chão causam acidentes e tombos.
- Atente-se aos brinquedos que são oferecidos às crianças. Considere a idade seguindo as recomendações do fabricante e confie apenas naqueles com o selo do Inmetro.
- Evite televisão e abajures no quarto da criança.
- Assegure-se que a cama da criança possui proteção lateral, como grades. 
- Tenha cuidado ao optar por beliches. Eles devem ter grades.
- Prenda cortinas para evitar asfixia. Por essa mesma razão, prenda os cobertores e lençóis nos “pés” da cama.

Quarto do adulto

- Fumar no lar aumenta os riscos de incêndio. Tome cuidado e evite.
- Posicione a televisão e os aparelhos eletrônicos em móveis estáveis (sem rodinhas). 
- Evite utilizar a mesma tomada para mais de um eletrodoméstico.
- Cuidado com bolinhas de naftalina no armário. Se realmente precisar, coloque-as em uma área em que a criança não consiga acessar.

Sala

- Posicione sofás ou cadeiras longe das janelas.
- Coloque portões ou grades no primeiro e no último degrau das escadas.
- Guarde bebidas alcoólicas em armários altos e trancados.
- Mantenha os fios de eletrônicos enrolados.
- Evite cortinas com puxadores (como as persianas), pois eles podem ocasionar enforcamento.
- Cuidado com planas ornamentais muito pontudas.

Jardim, quintal e lavanderia

- Cerque a piscina e mantenha o portão sempre fechado. Também é válido cobrir com lona e adquirir um alarme.
- Mantenha as crianças longe de churrasqueiras e não utilize álcool líquido, pois ele eleva o risco de incêndio.
- Pesticidas, herbicidas e produtos de carro precisam ser mantidos em armários elevados.
- Informe-se sobre plaanta tóxicas e evite-as dentro de casa.
- Não deixe baldes e bacias com água no chão. Coloque-os sempre em locais altos.
- Verifique a fixação do tanque de lavar roupas e evite deixa-lo cheio de água.

Em todos os cômodos

- Garanta que a fiação da casa esteja em bom estado e presa ao teto.
- Confira se a iluminação em todos os ambientes é o suficiente.
- Proteja as tomadas elétricas que estão fora de uso.
- Janelas e sacadas receber redes ou grades de proteção.
- Se houver portas de vidro no ambiente, sinalize-as.
- Prefira móveis de cantos arredondados. Caso não seja possível, adquira protetores de quina.

Fique ligado

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, os acidentes mais comuns conforme a idade são:

IdadeAcidentes mais comuns
0 a 1 ano

Quedas (trocador, cama e colo), asfixia, sufocação, aspiração de corpos estranhos, intoxicações e queimaduras (água quente e cigarro)

2 a 4 anos

Quedas, asfixia, sufocação, afogamentos, intoxicações, choques elétricos e trauma

5 a 9 anos

Quedas, atropelamentos, queimaduras, afogamentos, choques elétricos, intoxicações e traumas


Em caso de acidente, recorra à ajuda médica o mais rápido possível.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Seguranca/noticia/2017/03/43-dicas-para-garantir-seguranca-das-criancas-no-lar.html

 

Acidentes domésticos ainda são a principal causa de morte infantil no país. Saiba como se proteger dos perigos que podem estar em casa

Há alguns dias, saiu na mídia um artigo polêmico dizendo que quase 90% da população mundial não sabe pensar.

Essa afirmação é do médico e filósofo Robert Swatz. Quem conhece seu trabalho e as escolas que administra em vários lugares do mundo sabe que ele não pretende somente preocupar os pais, mas ajudá-los a mostrar aos seus filhos essas técnicas de aprendizagem.

Esse famoso filósofo pretende destacar alguns dados polêmicos desse artigo. A maioria das pessoas percebe os acontecimentos de uma forma muito subjetiva e racional; perdemos a flexibilidade e a capacidade de pensar de um modo mais crítico e criativo.

É possível que, devido a essa abordagem de pensamento mais “vertical que lateral”, tenhamos perdido a espontaneidade que nos permitiria, por exemplo, controlar melhor o estresse diário e lidar com os problemas do dia a dia.

Um pensamento que sabe falar de emoções, que as identifica, compreende e prioriza a curiosidade, o senso crítico e abertura a tudo que nos rodeia, é um pensamento livre e capaz de nos trazer mais felicidade.

Há pouco tempo, falamos em nossa escola de pedagogia sobre Maria Montessori. Sem dúvida, podemos utilizar seus ensinamentos para estimular nas crianças um pensamento mais livre e mais criativo. No entanto, a escola é tão importante na educação dos nossos filhos quanto as mães, os pais, os avós…

Que tal começar a pôr em prática estas dicas para “ensinar as crianças como pensar”?

1- A criança é única e importante

Dicas para ensinar as crianças como pensar

Um grave erro que percebemos na educação escolar atual é que ela trata as crianças como iguais, como se tivessem a mesma mentalidade e as mesmas experiências. Temos então “mentes em série” e crianças que se comportam da mesma forma.

Devemos incentivar a criança para que ela se sinta única, especial e importante; é uma pessoa capaz de aprender muitas coisas.

As crianças possuem, sem dúvida, um potencial muito grande para aprender e explorar, e como pais atentos devemos lhes dar apoio e confiança, desde muito pequenas. Se diante de cada palavra, ideia ou questionamento, elas se sentirem apoiadas e valorizadas, se sentirão seguras para seguir em frente.

2- Educar as emoções

Para que aprendam a pensar, é essencial que as crianças aprendam como funciona o mundo das emoções. Por exemplo, desenvolver a empatia é uma chave essencial para o seu desenvolvimento como” uma pessoa sociável”.

Um pensamento que entende o que é a tristeza e sabe como administrá-la, que identifica a raiva e aprende a canalizá-la, é um pensamento sábio porque consegue entender a si mesmo e os demais.

A educação das crianças começa por volta dos 3 a 4 anos, quando inicia sua vida escolar. A educação que ensina a pensar começa assim que chegam ao mundo.

 
 

Uma criança que recebe carinho, que se sente amada desde o nascimento, desenvolve em seu cérebro um tipo de aprendizagem emocional e social muito importante para o seu futuro.

3- A importância de saber refletir e entender os próprios pensamentos

Aprender a ficar só consigo mesma é outro pilar desse pensamento maduro e equilibrado; sabem o que querem e tomam suas decisões sozinhas.

Aprendem a refletir e pensam nas consequências antes de falar; são independentes, maduras e evitam os apegos e a superproteção.

Dicas para ensinar as crianças como pensar

Uma criança segura consegue ficar sozinha sem ansiedade.

Ofereça-lhe livros, mesmo que não saibam ler. Deixe-o tocar, manusear e focar nos desenhos. Mais tarde, quando aprenderem a ler, terão mais facilidade para imaginar, refletir e aprender sobre os variados assuntos.

4- Incentive a sua criatividade

Não deixe que as crianças percam a sua “criança interior” conforme crescem. É interessante incentivar atividades que desafiem e estimulem a sua curiosidade, para que aprendam enquanto se divertem.

Uma criança criativa será um adulto livre amanhã. Desenvolva sua capacidade imaginativa, sua vontade de aprender e sua curiosidade.

5- Desenvolva o seu senso crítico

Seu filho não é como você deseja; ele tem uma personalidade própria que deve ser respeitada em todos os momentos.

Permita que ele tenha suas ideias e suas opiniões, e que saiba argumentar. Não deixe que aceite somente uma visão dos fatos. Se estiver estudando sobre um determinado assunto na escola, incentive-o a ser crítico, a buscar outras opiniões e outras abordagens.

Dicas para ensinar as crianças como pensar

Ajude-o a desenvolver sua “voz ativa” para que tenha opiniões próprias sobre tudo, e para que sua forma de pensar seja crítica e flexível, não uma mente “padrão” que se deixa levar.

Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/dicas-ensinar-as-criancas-pensar/

Para transportar crianças em veículos, é preciso tomar uma série de cuidados. De acordo com um levantamento recente do Ministério da Saúde, houve redução de 36% no número de mortes de crianças com até 10 anos de idade no trânsito entre 2003 e 2013 no Brasil. Todavia, nem todos os pais ou responsáveis dão atenção especial para isso. Para orienta-los, o Cesvi Brasil divulgou algumas instruções, seguindo o Código de Trânsito Brasileiro.

De acordo com a resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), é necessário o uso de cadeirinha para o transporte de crianças em veículos de passeio. No caso de crianças com menos de 10 anos de idade, o transporte deve ser realizado no banco traseiro dos carros; salvo em algumas condições específicas, como em automóveis apenas com bancos dianteiros (picapes cabine simples, por exemplo); ou quando a quantidade de crianças abaixo desta faixa etária exceder a lotação do banco traseiro.

“A criança, em comparação a um adulto, é mais frágil fisicamente e tem o tamanho pequeno para o cinto de segurança, o que pede um dispositivo específico para protegê-la dentro do veículo. É o caso das cadeirinhas, por exemplo, que visam a segurança no caso de uma colisão; evitando que sejam lançados para frente ou para fora do carro em caso de capotamento”, afirma Emerson Feliciano, superintendente técnico do Cesvi Brasil.

Em motocicletas; motonetas e ciclomotores, é permitido transportar crianças com mais de sete anos na garupa – ou que sejam capazes de se proteger de eventuais acidentes. Caso contrário, o condutor pode ser atuado com infração gravíssima e ter suspenso seu direito de dirigir; além de ter a CNH apreendida.

Ainda de acordo com o especialista, não adianta seguir o que diz a lei caso a criança não estiver devidamente protegida sobre duas rodas. “O que muitos esquecem é que a criança precisa de equipamentos de segurança adaptados à sua respectiva idade e seu porte físico. Não adianta ela usar um capacete de uma pessoa adulta na garupa; pois em caso de colisão o capacete não estará preso adequadamente à cabeça, podendo se desprender e anular seu efeito de proteger a criança”, comenta Feliciano.

Crianças no veículo (Créditos: reprodução)

No caso de veículos de uso coletivo, pelo menos até o momento; não há a obrigatoriedade do uso de cadeirinhas para transportes de crianças; o que inclui carros de aluguel, táxis ou vans escolares. “Infelizmente, ainda não temos regulamentação para o transporte de crianças neste tipo de transporte. A segurança delas fica resumida aos pais, que as carregam nos braços, ou então aos cintos de segurança”, explica.

“Embora haja a necessidade de alterações consideráveis em alguns veículos e o uso de dispositivos exclusivos para crianças; é importante ressaltar que há vidas envolvidas e que adaptações já existentes em outros países podem ser feitas em alguns veículos utilizados no Brasil”, finaliza.

Confira as principais dicas do Cesvi Brasil sobre como transportar crianças nos veículos:

Em veículos de passeio

  • Não leve as crianças no colo; elas devem estar devidamente posicionadas em seus assentos, de acordo com cada idade e peso;
  • Trave as portas traseiras do carro para evitar que as crianças as abram enquanto o veículo estiver em movimento;
  • Respeite a legislação de trânsito: a infração para quem desobedecer às normas legais de transporte de crianças é considerada gravíssima e prevê multa de R$ 191,54; perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação e retenção do veículo.

Em motocicletas

  • Procure utilizar equipamentos de segurança adaptados às crianças. Use capacetes de acordo com a idade e o porte físico dos pequenos;
  • As crianças devem ser transportadas na garupa e não na frente do condutor, no colo.

No transporte coletivo

  • Seja gentil: caso uma mãe ou um pai esteja no veículo e não tenha lugar disponível, se você estiver sentado ceda o lugar. Sua atitude pode evitar ferimentos mais graves em caso de acidente ou frenagens bruscas;
  • Segure a criança pela mão caso não seja mais de colo ou incentive que ela se segure nas barras de apoio. Freadas bruscas podem ocasionar acidentes.

Fonte: http://www.blogauto.com.br/dicas-transportar-criancas-veiculos/

Há poucos dias morreu o avô da minha afilhada, que tem seis anos. Os pais dela disseram-lhe que o avô se transformado em uma estrelinha no céu, e a menina, claro, achou muito estranho e começou a crivá-los de perguntas, que eles não souberam como responder.

— Todas aquelas estrelas lá no céu são pessoas que morreram?
— Como elas não caem de lá?
— Por que elas tiveram que virar estrela?
— Os bichos também viram estrelas quando morrem?

Eles me pediram ajuda para lidar com o problema, e eu, claro, fui pesquisar algumas dicas, as quais compartilho aqui agora, já que muitas pessoas, infelizmente, passam pela mesma situação com seus filhos. O falecimento de alguém próximo é algo difícil de lidar em qualquer idade. Quando se trata de dar a notícia a uma criança, o luto se torna um assunto ainda mais delicado. Muitos pais têm dúvidas de qual o momento certo para contar e a melhor maneira de se fazer isso.

A psicóloga Aline Melo explica que começamos a ter um conhecimento maior do ciclo da vida com aproximadamente 4 ou 5 anos, porém não existe uma idade específica para falar sobre morte com uma criança. Elas conseguem sentir que as pessoas ao seu redor estão mais tristes e que algo ruim está ocorrendo. Por isso, o ideal é ser transparente e responder aos questionamentos sem utilizar metáforas, evitando dizer que a pessoa foi viajar ou virou estrela.

Isso confunde a criança e traz a expectativa de que a pessoa vai retornar. A psicóloga aconselha que não se crie um tabu sobre a morte, esclarecendo as principais angústias conforme a maturidade emocional de cada um. Uma sugestão de Aline para trabalhar com a criança o desenvolvimento da vida, seu começo, meio e fim, é utilizar de exemplos próximos, como cultivar uma plantinha e acompanhar a evolução, demonstrando todas as fases até a morte.

"Os pais costumam evitar esse assunto com os filhos no intuito de preservá-los. Contudo, é importante para o amadurecimento deles trabalhar as frustrações e o curso natural da vida, aprendendo a lidar com os sentimentos e externar as aflições", comenta. Segundo ela, o mesmo exemplo pode ser aplicado à perda de animais de estimação e outras situações cotidianas. 

Para quem tem muita dificuldade de tocar neste assunto com os pequenos, uma boa sugestão é ler para (ou com) eles um livrinho de história que traga a temática do luto. Temos excelentes exemplos. Um deles é A Árvore Das Lembranças, de Britta Teckentrup.

Contando a historia de uma raposa, o texto celebra a vida e nos ajuda a resgatar as doces lembranças daqueles que amamos. Outra bela opção é Para Onde Vamos Quando Desaparecemos?, de Isabel Minhós Martins e Madalena Matoso. Trata de alguns dos mistérios da vida, de uma forma poética e delicada. E, por último,  A Vida Sem Léo, de Andrea Maturana, que traz a história de dois amigos, Bia e Léo, e que fala sobre como aprender a conviver com a saudade de alguém que partiu.

Fonte: http://dc.clicrbs.com.br/sc/colunistas/viviane-bevilacqua/noticia/2017/03/dicas-de-como-falar-sobre-a-morte-com-as-criancas-9757867.html
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