Marcelo Klotz

Marcelo Klotz

Tempos atrás, câncer era uma palavra proibida. Quando falavam no assunto, os mais velhos costumavam falar ‘aquela doença’. Por muitas gerações o câncer era uma doença oculta da família, e às vezes do próprio paciente. Hoje, a postura mais recomendada é que cada membro da família esteja consciente da questão para que possa ajudar da sua maneira. Afinal, todos os membros da família são afetados pelo diagnóstico.

Mas existe uma maneira adequada para conversar com os filhos sobre o diagnóstico? Qual o momento certo? “Tudo vai depender de como a família é formada, qual a dinâmica emocional que já existia anteriormente ao próprio diagnostico”, explica Armando Ribeiro, psico-oncologista do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes.

Segundo Armando, a notícia deve ser adequada de acordo com a capacidade emocional e intelectual de cada faixa etária. Crianças muito pequenas podem nem entender o que é o câncer, mas elas geralmente percebem o pesar no entorno familiar através de comportamentos não-verbais, como por exemplo o olhar de apreensão dos pais, uma certa emoção de tristeza. “O maior erro é pensar que a criança não participa de todo esse processo do enfrentamento da doença. É comum os pais excluírem a criança ou adolescente de toda essa temática, e geralmente esse tipo de reação acaba trazendo problemas emocionais e comportamentais mais graves”, diz.

Cada criança, de acordo com a sua faixa etária, vai fantasiar de uma forma diferente. Crianças pequenas muitas vezes se sentem responsáveis por alterações de humor dos seus pais. Por isso deve-se deixar claro que essas alterações não são responsabilidade da criança, que fazem parte daquela doença, daquele tratamento.

“Para crianças muito pequenas o diálogo pode ser mais genérico. Nem sempre é preciso falar que o pai ou a mãe está com câncer. O ideal é explicar que é um problema de saúde, uma fraqueza, que em alguns momentos o pai ou a mãe doente vão estar um pouco mais cansados, desanimados, enjoados”.

Foi o que aconteceu com a família de Rogério de Sousa Oliveira, diagnosticado com mieloma múltiplo quando sua filha, Luisa Martins Oliveira, tinha quatro anos de idade. Rogério estava acostumado a pegar a filha no colo, brincar e correr atrás da menina. A doença trouxe um cansaço nas pernas, o que acabou limitando essas atividades. “Como ela era muito nova, conversamos com ela, e naquele momento falamos apenas que eu estava com problema nas pernas, que sentia muito cansaço e por isso não podia brincar como antes. Preferimos falar dessa forma, sem entrar em detalhes minuciosos”, conta.

Sua esposa, Elaine Martins, conta que segurou o quanto pôde, mas como estavam às voltas com exames e consultas, Luisa começou a questionar a ausência dos pais. “Ela sempre foi muito madura e quando a gente tentava enrolar, ela não dava sossego. Sentia que tinha algo diferente, queria entender o que estava acontecendo. Eu sabia que teríamos que contar, porque ainda tínhamos o tratamento todo pela frente. Então fui conversando, falei que o papai estava com um probleminha. Eu precisava explicar porque o papai, de uma hora para outra, não podia mais fazer as atividades que eram de costume”, recorda.

Assimilando a notícia

Uma vez ciente do diagnóstico, a criança passa por uma fase de assimilação da notícia. Algumas podem encarar de uma forma melhor, apresentar maior resiliência. Outras, no entanto, podem apresentar problemas, que nem sempre aparecem tão logo. Mas como perceber que a criança ou adolescente estão sofrendo com o adoecimento dos pais? Quais os sinais a que devemos ficar atentos?

Baixo rendimento escolar e problemas de comportamento são alguns deles. Se a criança era ativa, extrovertida, e começa a se distanciar dos amigos, deixa de frequentar os ambientes que costumava, é hora de ter uma conversa ou, quem sabe, procurar ajuda. “Alguns começam a ter sintomas depressivos, a ficar mais chorosos, desanimados, a se sentirem culpados. Outros já reagem com sintomas ansiosos, começam a ter taquicardia, dormir mal”, explica.

Crianças menores são ainda mais responsivas à somatização. Quanto menor a capacidade de verbalização da criança, maior a capacidade do corpo representar o sofrimento. Surgem as alergias, problemas alimentares, digestivos, dores de cabeça, problemas de pele. No caso de Luisa, apesar de acharem que ela tinha assimilado bem o processo, um tempo depois ela começou a reclamar de dor na barriga e ânsia de vômito de manhã. Ela também apresentou um afastamento do pai, principalmente após o período em que Rogério ficou mais de 20 dias internado para um transplante, sem ter contato com a filha que não fosse por Skype.

Os pais a levaram no pediatra e no gastroenterologista, que fizeram exames e não identificaram nenhum problema. A sugestão dos profissionais foi procurar ajuda psicológica. “Descobrimos que a dor realmente estava associada a esse lado emocional. A psicóloga também explicou que o afastamento era porque, de certa forma, ela tinha medo de perder o pai, dele sumir de novo”, diz Elaine. Depois que começou a fazer terapia nunca mais teve ânsias de vomito de manhã, nem dor de barriga. A terapia também proporcionou o retorno do relacionamento mais tranquilo com o pai.

Amadurecimento

No caso dos adolescentes, é interessante aproximá-los das várias etapas da doença. Acompanhar o familiar ao hospital, ao médico, conhecer o local onde recebem quimioterapia ou radioterapia. Isso ajuda a tirar muito dos fantasmas que criamos em torno da doença e humaniza o tratamento. Claro que eles podem ser protegidos de certos episódios, mas incluí-los nos cuidados e no tratamento é uma forma de ajudá-los a amadurecer. “Ainda temos uma postura antiquada de proteger tanto os filhos que os colocamos em uma redoma. Depois não sabemos porque tem tanta gente imatura por tanto tempo”, diz Armando.

Um episódio ilustra bem como a doença pode trazer um amadurecimento também para crianças menores. Certa vez a professora de artes da Luisa apareceu na escola careca, com lenço na cabeça. Como os coleguinhas acharam graça e faziam comentários, Luisa explicou que não era certo o que estavam fazendo, que às vezes a professora podia estar com um problema de saúde. Contou do seu pai, que fez tratamento, também perdeu os cabelos, e disse que eles voltariam a crescer. Não contente, foi perguntar à professora o motivo de estar sem cabelos, e descobriu que era em solidariedade à irmã, que tinha sido diagnosticada com câncer de mama. “Se não tivéssemos conversado com ela em casa, ela ia fazer piada como as outras crianças”, diz Elaine. O episódio também poderia ter sido pior, caso os pais não tivessem explicado antes e ela ouvisse dos colegas informações que não necessariamente correspondem à verdade. “Eu vejo que a melhor coisa foi contar. Se a criança não recebe respostas em casa, ela vai buscar na rua, e pode receber uma informação equivocada”, diz Rogério.

Armando conta que já viu várias histórias onde crianças pequenas demonstram uma maturidade surpreendente, conseguem ajudar os seus pais a enxergar o fio de esperança e acabam se tornando, de certa forma, cuidadores. “Existem crianças pequenas que assumem uma postura de acolhimento, compreensão, e isso independe da idade. Não subestime a capacidade dos filhos te amarem, porque isso não é mensurável”, diz.

Fonte: https://www.vencerocancer.org.br/dicas-e-noticias/como-contar-aos-filhos-o-diagnostico-cancer/

Segunda, 31 Julho 2017 10:00

Qual é a melhor idade para ter filhos?

Nas últimas décadas, casais têm escolhido engravidar cada vez mais tarde, mas estudos mostram que a fertilidade diminui tanto para mulheres quanto para homens com o passar do tempo; conversamos com especialistas para entender se existe uma faixa etária mais indicada para isso sob as perspectivas biológica e social.

Não há dúvidas entre os cientistas de que a fertilidade natural vai diminuindo progressivamente ao longo da vida. Apesar disso, é cada vez mais comum nas sociedades ocidentais as pessoas terem filhos mais tarde.

No caso de países como o Reino Unido, mais de 50% dos bebês nascem de mulheres acima de 30 anos. No Brasil, esse índice também tem aumentado - segundo o IBGE, até 2005, 13% das mulheres tinham filhos entre os 30 e 34 anos; agora, esse número chega a mais de 20%. Cresce também o número de bebês que nascem de mães acima dos 35 anos, quando a fertilidade feminina é bem menor.

E não são só elas que "sofrem" os efeitos do tempo nesse quesito. Homens também têm sua fertilidade diminuída após os 35 anos - e, de acordo com estudos recentes, na medida em que os pais têm filhos quando estão mais velhos, aumenta a chance de os bebês nascerem com problemas.

No entanto, formar uma família não é apenas uma questão de fertilidade. Os fatores sociais e econômicos também têm um papel importante.

Por isso, a BBC consultou cinco especialistas de diferentes áreas sobre qual seria a melhor idade para começar uma família, levando em consideração questões biológicas, sociológicas, planejamento familiar e diferenças de gênero.

1. Perspectiva biológica

Sarah Matthews, consultora de ginecologia no Hospital Portland, de Londres, e especialista em fertilidade, considera que, levando em conta apenas a biologia, a idade com menor risco de complicações na gravidez e no pós-parto é entre 25 e 29 anos.

Ela afirma que há muita falta de informação sobre fertilidade. As escolas que oferecem aulas de educação sexual, segundo a especialista, se concentram geralmente na prevenção da gravidez, e, por isso, muitos homens e mulheres entram na idade adulta sem ter nenhuma informação sobre fertilidade.

"Às vezes, recebo mulheres de 48, 49 anos que chegam à consulta com um novo companheiro, mas, como a menstruação delas está um pouco irregular, querem entender o que está acontecendo. E ficam completamente chocadas quando eu digo que elas estão entrando na menopausa e, por isso, já não podem mais ter filhos", contou.

"Os tratamentos de fertilidade in vitro podem aumentar as chances de se conceber, mas não podem fazer o relógio voltar para trás."

2 - Perspectiva social

A socióloga Melinda Mills, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, afirma que, do ponto de vista social, há mais benefícios quando os casais escolhem ter filhos mais tarde.

"Entendo e concordo com a perspectiva biológica, mas, pela perspectiva demográfica, o que vemos nos estudos é que, quando os casais retardam a formação de uma família, há um aumento de renda para eles de cerca de 10% por cada ano postergado. Isso é notável."

"Por isso, diria que a melhor idade seria 30 anos ou um pouco mais."

Ela cita vantagens: há estudos que mostram que os filhos de mulheres mais velhas atingem níveis educacionais melhores e têm um desenvolvimento cognitivo maior.

Os motivos para isso não estão na idade, mas, em geral, na questão socioeconômica. Os pais tendem a ter uma maior estabilidade em seus empregos e a ter condições financeiras melhores quando são velhos, por conta da experiência que acumularam no mercado de trabalho.

3 - Perspectiva de Gênero

Para Sophia Walker, líder do Partido da Igualdade das Mulheres no Reino Unido, "nunca há um bom momento para ter filhos".

Isso porque, para as mulheres, "existem barreiras estruturais que fazem com que ter filhos seja uma decisão muito, muito difícil", afirma Walker, que também é mãe.

"Pensava que teria muitas opções e, depois que tive filhos, descobri que não era assim, tudo se tornou muito pior. E nenhum dos homens com quem eu trabalho parece viver os mesmos problemas na paternidade."

Walker cita o custo de creches para as crianças, a diferença salarial entre homens e mulheres e o impacto nas carreiras das mães pela falta de flexibilidad para dividir as tarefas nos cuidados dos filhos como fatores que têm um grande impacto sobre a decisão de se ter filhos ou não.

Ela ressalta que, enquanto essas questões não forem resolvidas, o tema da natalidade seguirá afetando a economia dos países e, principalmente, a situação da mulher na sociedade.

4 - Perspectiva demográfica

Heather Joshi, especialista em demografia econômica na Universidade de Londres, também diz que "não há idade ideal": "Acho que a melhor resposta para isso é: quando você se sentir pronta."

"Não acredito que há muitas mulheres com menos de 20 anos de idade que estejam prontas como as de 30. Mas as mulheres com 30 anos enfrentam a questão biológica, de ser mais díficil engravidar conforme ficam mais velhas", pontua.

Por outro lado, Joshi observa que casais mais jovens acabam não conversando sobre suas intenções de formar uma família na primeira fase da relação, quando ainda estão na casa dos vinte anos.

É comum que eles descubram depois que têm expectativas diferentes - e isso acaba retardando o momento em que terão filhos.

5 - Perspectiva de planejamento familiar

Adam Balen, especialista em medicina reprodutiva da Universidade de Leeds e diretor da Sociedade Britânica de Fertilidade, afirma que "a fertilidade natural vai piorando com a idade tanto nas mulheres, quanto nos homens".

"Mas é claro que o efeito maior ocorre nas mulheres, que nascem com um número determinado de óvulos e os vão perdendo ao longo da vida", diz.

"É difícil precisar qual seria a idade em que a fertilidade começa a diminuir de forma mais rápida e, obviamente, também há fatores genéticos envolvidos."

Em geral, quando perguntam qual seria a idade ideal para ter filhos, as pessoas estão pensando em ter mais do que um.

Há estudos recentes interessantes sobre isso: uma pesquisa feita na Holanda, por exemplo, concluiu que, se uma mulher quer ter 90% de chance de ter uma família com três filhos, ela precisa começar a tentar quando ainda tem 23 anos de idade.

Se ela quiser dois, o ideal seria começar quanto tem por volta de 27 anos. E, se quiser somente um, pode começar a tentar quando tiver 32.

Fonte: g1.globo.com/bemestar/noticia/qual-e-a-melhor-idade-para-se-ter-filhos.ghtml

 

Por BBC -

 

Pesquisa revela o comportamento dos consumidores brasileiros para a data comemorativa

Calçados esportivos, poltronas e relógios serão os presentes mais pesquisados pelos consumidores para o Dia dos Pais durante a próxima semana, do dia 23 a 28 de julho. A estimativa foi feita pelo Google, em pesquisa que revela o comportamento dos brasileiros para o Dia dos Pais.

O levantamento apontou também uma mudança de hábito. Apesar de ser conhecido por deixar as compras para última hora, o brasileiro está aprendendo a pesquisar e comparar preços com mais antecedência.

As buscas por presentes começaram ainda no início do mês de julho. Entre os dias 8 e 18, o interesse nas categorias eletro, móveis e smartphones acelerou mais de 3%. “O que vemos é um padrão de comportamento, o brasileiro começa a pesquisar por produtos mais caros antes da decisão de compra e recorre ao meio online para entender o produto que vai comprar”, afirmou o líder em Insights do Google, Diego Venturelli.

Até o final de julho as categorias de uso pessoal, como roupas e perfumes estão no foco dos consumidores. Em agosto, as pesquisas na categoria de varejo entram no radar de interesse dos brasileiros. Entre os dias 8 a 13 de agosto, os calçados esportivos tomam a frente nas buscas.

“Na semana do Dia dos Pais quando muitas varejistas não conseguem mais entregar presentes no dia, crescem as buscas por horário de atendimento, telefones, condições de entrega”, disse Venturelli.

Os smartphones são os únicos itens que se mantêm em alta nas pesquisas até a semana da data comemorativa.

“Uma série de pesquisas mostram como a internet vem influenciando o brasileiro na hora da compra, mesmo com a diminuição no tráfego da loja física houve aumento nas vendas, o que significa que o consumidor já vai preparado pra comprar. Antes as pessoas recorriam a internet para ver os preços, agora leem resenhas e assistem vídeos de unboxing, por exemplo, porque têm interesse em ver como é o celular. O consumidor está mais empoderado por causa da internet”.

A crise também deixa de ser um fator determinante para muitos brasileiros. “Em 2015, 2016 as buscar com os termos desconto, promoção e preço cresceram cerca de 40%. O que a gente vê é que essas buscas continuam acelerando mas em um patamar menor do que anteriormente, em uma redução de 10%”.

Venturelli ainda classificou o Dia dos Pais como a principal data do terceiro trimestre, com relevância enorme para o e-commerce. “A próxima data com importância real para o varejo é em novembro, com a Black Friday”.

O levantamento do Google também identificou alta no faturamento do Dia dos Pais, o crescimento foi de 12% entre 2015 e 2016. Para 2017, o faturamento deve chegar a 2 bilhões de reais.
Cupons

Nos últimos 15 dias, o site Cuponomia registrou uma alta de 10% na quantidade de cupons de desconto retirados pelo site para produtos do setor masculino e de artigos esportivos. O portal reúne ofertas para compras e-commerce.

Segundo a empresa, os cupons de desconto podem gerar uma economia de até 20% no valor dos presentes do Dia dos Pais. Em 2016, os consumidores retiraram mais de 40 mil cupons de desconto no site para a data comemorativa.

Fonte: http://veja.abril.com.br/economia/como-o-consumidor-pesquisa-presentes-para-o-dia-dos-pais/
Por Thaís Augusto em 25 jul 2017.

 

Segunda, 31 Julho 2017 09:00

Como educar filhos para empreender?

Antes mesmo do nascimento de um filho os pais inevitavelmente fazem planos, idealizam a relação, sonham com o futuro dos pequenos e na grande maioria das vezes acabam protegendo demais as crianças que se perdem quando precisam seguir seus próprios caminhos. No fundo, o que todo pai realmente quer é que seu filho seja feliz e isso significa que nem sempre ele irá seguir seus passos ou fazer as mesmas escolhas que os pais.

Foi pensando em compartilhar sua experiência e orientar os pais sobre essa relação que o empreendedor João Kepler decidiu escrever o livro “Educando filhos para empreender”. Mas não entenda essa obra como um simples manual. Afinal, não existem regras e receitas prontas quando se trata de educar os filhos.

O que você encontrará são exemplos práticos que resultaram de erros e acertos de um pai que acredita e explica porque as crianças devem adotar desde cedo um estilo de vida empreendedor.

Chamo de estilo de vida porque empreender não se limita a realizações de ações profissionais, mas um verdadeiro empreendedor é ousado, consciente, curioso, disposto e convicto do seu papel na sociedade. E se seu filho (ainda) não apresenta tais características, não se preocupe.

A boa notícia é que assim como quase tudo na vida, com boa orientação e direcionamento, ele pode se tornar um autêntico empreendedor. Aliás, é justamente este o papel dos pais: indicar os melhores caminhos e dar condições reais para que os filhos façam suas próprias escolhas. Está na hora de “furar” a bolha da superproteção e começar a enxergar seu filho com outros olhos, respeitando seus limites, suas escolhas e seus erros.

“O fundamental é a sinceridade. Quando se coloca uma situação para qualquer criança, independentemente da idade, ela terá capacidade de entender, avaliar e absorver aquilo à sua maneira. Cada criança desenvolve uma maturidade, ao seu tempo, e os filhos são diferentes! O que pode funcionar com um não quer dizer que irá causar o mesmo efeito no outro. E é preciso ter muita cautela e escolher bem as palavras”, afirma Kepler no livro.

“Quando as ideias empreendedoras não são boas ou dão errado, deve se cultivar um senso de aprendizado, oportunidade e responsabilidade muito mais aguçado. Observe que os negócios de sucesso, geralmente, são resultado de várias tentativas, empreendedores de verdade aprendem com seus erros e aperfeiçoam o que sabem fazer de melhor, os tombos e erros precisam servir como estímulo e não como derrota”, acrescenta Kepler.

Para comprar o livro, clique aqui.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/como-educar-os-filhos-para-empreender/112843/

Domingo, 30 Julho 2017 18:22

Campanha do site Agenda Infantil

Manter um site com programação para crianças é coisa de gente grande!

O site Agenda Infantil foi criado para reunir toda programação infantil de Brasília, preenchendo a lacuna que faltava na Internet para pais e mães dedicados que querem aproveitar melhor o tempo com seus pequenos.

A iniciativa de criar o espaço online foi de um papai jornalista, que não conseguia encontrar na Internet um website de fácil consulta: um canal organizado, com boas opções de lazer para passear com sua filha.

Em 2017, foi registrada a marca Agenda Infantil e iniciou-se um trabalho para facilitar a vida de pais e mães do Distrito Federal.

Além disso, foi criado um modelo inovador para a promoção da cultura local. Já que o site tem uma ferramenta exclusiva de utilidade pública gratuita, que permite a inserção de eventos por qualquer organizador, mediante aprovação no site. Para saber mais sobre o site, clique aqui.

Clique aqui para colaborar

Sobre a campanha de crowdfunding

O site Agenda Infantil foi criado com recursos próprios do "papai" e está em fase inicial do projeto. Para que o site consiga ser mantido, obtendo vida própria, é necessário um capital inicial para divulgação do veículo e para contratar profissionais para manter o site sempre atualizado.

Para tanto, foi criada esta campanha de arrecadação pelo site Vakinha, que terá divulgação a partir do mês dos pais (agosto de 2017) e terminha no dia das crianças, em 12 de outubro de 2017. Para colaborar com a campanha, acesse aqui.

Colabore

Se você é papai, mamãe, titio, titia, vovô ou vovó e quer apoiar essa ideia, colabore com qualquer valor para essa campanha pelo site Vakinha, ou divulgue e compartilhe a fanpage do site Agenda Infantil: www.facebook.com/programacaoinfantil

Se você é organizador de eventos, conheça o nosso publicador online para que você divulgue seu evento gratuitamente para nossas crianças, pais e mães. Basta acessar o link abaixo e preencher as as informações para submeter o seu evento no site: http://www.agendainfantil.com.br/index.php/divulgue-seu-evento

Se você é empresário e quer anunciar no site Agenda Infantil, solicite os valores dos espaços disponíveis pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Empresas que doarem terão link permanente no site Agenda Infantil

As empresas que doarem a partir de R$ 1.000 (mil reais) durante a campanha de crowdfunding do Agenda Infantil no site Vakinha (até 12 de outubro de 2017), a partir do site Vakinha, terão direito a uma divulgação permanente da logomarca da empresa em página interna do site Agenda Infantil sobre a campanha de crowdfundink, que poderá conter link para o respectivo site da qual a marca representa.

Não poderão usufruir de tal benefício empresas de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, ou de empresas relacionadas com qualquer outro conteúdo, produto ou serviço proíbido ou não apropriado para menores de 18 anos.

As empresas que queiram receber tal benefício devem respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família, conforme Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Destinação dos recursos

Valores estimados

* Investimento estimado para manutenção da campanha no site Vakinha: R$ 1.325,00

- Conforme termos de condições do site Vakinha, 6,4% são descontados das taxas das doações recebidas por cartão de crédito, boleto e transferência para cada contribuição recebida, além da tarifa por transação de R$ 0,50 (cinquenta centavos) e a tarifa por saque de R$ 5,00 (cinco reais). A estimativa desse valor de R$ 1.325 (mil e trezentos e vinte cinco reais) foi feita considerando 800 doações de R$ 25,00 (vinte cinco reais). Pelo método de arrecadação do site Vakinha, existe maior “perda” para a campanha efetivada neste site, caso as doações sejam menores, embora o total arrecadado pareça ser o mesmo para o doador. Ou seja, quanto maior for a doação, menor também será a perda de valores arrecadados para manutenção da campanha.

* Investimento estimado para divulgação da campanha no site Vakinha: R$ 3.735,00

Será investido até 20% do total efetivamente arrecadado para divulgação da campanha de arredação no site Vakinha. Ou seja, até R$ 3.735,00 (três mil e setecentos e trinta e cinco reais) serão gastos para promover a campanha e engajar colaboradores. Sendo que será gasto o valor mínimo de R$ 300,00 (trezentos reais) independentemente de qualquer arrecadação no site Vakinha, com a finalidade de divulgar a campanha. Os investimentos para divulgação serão aplicados proporcionalmente, conforme resultados e evolução da campanha.

* Investimento estimado para divulgação do site Agenda Infantil: R$ 4.482,00

Do total efetivamente arrecadado e convertido na campanha, serão reinvestidos 30% para divulgação do site Agenda Infantil. O valor aproximado de R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais) foi estimado considerando 100% de arrecadação do objetivo da campanha, já subtraídos os valores da campanha do site Vakinha, mencionados acima.

* Contratação de freelanceres para manuentação do site Agenda Infantil: R$ 10.458,00

Para que o site consiga o melhor conteúdo de programação infantil para pais e mães do Distrito Federal, é necessária a contratação de profissionais para produzir, revisar e divulgar as informações do site, além de programadores para melhorar as funcionalidades do site e de profissionais para captação de anúncios e para ampliar o relacionamento com as assessorias e  organizadoras de eventos. O restante do total efetivamente arrecadado e convertido será utilizado com esta finalidade.

Resumo dos valores estimados:

  • Manutenção da campanha no site Vakinha: R$ 1.325,00
  • Divulgação da campanha no site Vakinha: R$ 3.735,00
  • Divulgação do site Agenda Infantil: R$ 4.482,00
  • Manutenção do site: R$ 10.458,00

Como contribuir?

Para contribuir acesse o site: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/agenda-infantil-website

Site Vakinha com a campanha do Agenda Infantil

Estudo publicado na revista Pediatrics mostrou que 40% das mulheres têm dificuldade de amamentar e, por isso, desistem antes mesmo que o bebê complete seis meses de vida

O sonho de se tornar mãe é o desejo de muitas mulheres. Apesar de prazerosa, a maternidade não é uma tarefa muito fácil, principalmente para quem enfrenta esse desafio pela primeira vez. Amamentar está entre as principais preocupações das mamães de primeira viagem. Um estudo publicado na revista Pediatrics mostrou que 40% das mulheres têm dificuldade de amamentar e, por isso, desistem antes mesmo que o bebê complete seis meses de vida.

A coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Estácio, Rita Machado, explica que o leite materno é fundamental para o desenvolvimento do bebê nos primeiros meses vida. E que este deve ser o alimento exclusivo da criança, até pelo menos os seis meses de idade. No leite materno estão todos os nutrientes necessários para fortalecer o sistema imunológico do recém-nascido. Ela ressalta que, apesar da dificuldade que algumas mulheres têm nos primeiros dias após o nascimento do bebê, por conta de não ter leite suficiente ou sentir dor no momento da sucção, é muito importante não desistir de amamentar.

Mãe de primeira viagem, a nutricionista Karine Nascimento viveu na pele as dificuldades da amamentação. Mesmo com mestrado na área de Nutrição Infantil, Karine conta que não conseguiu amamentar o filho logo nos primeiros dias. “Foi tudo muito diferente da teoria que havia aprendido na faculdade. Me senti frustrada, mas não desisti. Sabia da importância de fazer isso pelo meu filho”, frisou.

Karine explica que não conseguiu produzir leite suficiente e, por isso, seu filho precisou ingerir, na maternidade, um complemento alimentar. “Quando saí do hospital, a primeira coisa que fiz foi ir até um banco de leite para receber orientação de como conseguir produzir mais leite. Não aceitei a ideia de que não ia conseguir alimentá-lo da forma como planejei”, afirmou.

Segundo Karine, depois de alguns dias de massagem nos seios, o leite começou a vir na quantidade suficiente para alimentar o bebê. Ela também teve problemas com rachaduras nos seios. “Doía muito quando o bebê sugava”, relatou. Apesar das dificuldades, Karine conseguiu amamentar o filho até os 11 meses. Nos primeiros seis meses, apenas com leite materno.

De acordo com a nutricionista Rita Machado, a alimentação balanceada da mãe, rica em nutrientes, favorece à produção de leite. Beber bastante água também ajuda no aumento do volume de leite. A posição que a criança vai ser alimentada também facilita na saída do leite. A mais tradicional é com a mãe sentada. Nessa posição, o ideal é utilizar um travesseiro para apoiar o braço e o bebê, de maneira que este fique na altura da mama. O corpo do bebê deverá estar junto ao da mãe, barriga com barriga.

A nutricionista destaca que é normal que haja certa dificuldade na primeira mamada. O ideal é tentar relaxar, para que os dutos do seio dilatem e o leite saia. Contra rachaduras e fissuras, o recomendado é passar o próprio leite no bico e na aréola, após cada mamada. O leite materno é bactericida e sua gordura funciona como um hidratante natural. No banho, evite sabonetes nas mamas.

Fonte: http://www.acritica.com/channels/cotidiano/news/nutricionista-da-dicas-de-amamentacao-para-maes-de-primeira-viagem

Nas férias escolares as crianças aproveitam para ir dormir mais tarde, jogar vídeo game, assistir televisão, e acabam mudando a rotina, o que impacta na qualidade do sono. Porém, logo as aulas começam novamente e, para que o organismo não sofra tanto com as mudanças de horário, Luciane Mello, especialista do sono responsável pelo Ambulatório do Ronco e Apneia, dá algumas dicas que podem ajudar os pais a manter a rotina das crianças em dia. Veja  a seguir:

1.Organize os horários de ir para a cama

Organize para que as crianças voltem ao horário correto de dormir e também de acordar uma semana antes do fim das férias. Ajuste os horários um pouco a cada dia, até que a hora habitual se assemelhe a rotina das aulas.

2. Fique de olho na alimentação

À noite, os pais devem evitar dar as crianças alimentos gordurosos, muito pesados e bebidas estimulantes, como chá preto e refrigerante. O ideal é que eles jantem três horas antes de se deitar e comam um lanche leve antes de dormir, se sentirem fome.

3. Incentive a prática de atividade mais leves

O ideal é que durante a noite as crianças realizem atividades mais calmas, como ler um livro ou se divertir com histórias em quadrinhos. Evite que façam atividades físicas ou joguem videogames, por exemplo, já que ambas estimulam a produção de adrenalina, o que dificulta o sono.

4. Crie um ambiente agradável

Quando a noite se aproximar, o ideal é que a casa fique mais silenciosa e as luzes mais amenas. Experimente utilizar abajures, pois a luz forte prejudica os ciclos biológicos.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/ferias-escolares-chegam-ao-fim-veja-dicas-para-ajudar-com-novos-horarios-na-volta-as-aulas-29072017

O que fazer quando as crianças querem mexer em coisas na casa dos outros? Ou quando abrem o berreiro em pleno supermercado?

O debate sobre comportamento infantil foi intenso nas redes sociais na última semana, tudo por causa de um boneco colecionável.

A história começou quando uma mulher e seu filho de sete anos visitaram uma conhecida e sua sobrinha, dona de uma miniatura do Gavião Arqueiro, personagem dos Vingadores. O menino quis brincar com o boneco, e o pedido foi negado.

As duas mulheres depois discutiram via WhatsApp: a mãe se queixou de que o filho tinha voltado para casa chorando. A colecionadora respondeu que não se tratava de um brinquedo, e sim de um caro item colecionável. "E se ele ficar doente?", questionou a mãe. "Filho é que nem peido, só preciso aguentar o que sai de mim", acabou respondendo a outra.

Entre as milhares de curtidas e compartilhamentos do caso, houve muitas críticas à atitude da mãe, inclusive sugerindo palmadas para dar um "corretivo" na criança, e outras tantas à resposta da colecionadora, considerada "egoísta" por parte das pessoas.

Mas será que há formas diferentes - e mais eficazes - de lidar com essas questões rotineiras envolvendo desejos infantis?

A BBC Brasil conversou a respeito com a escritora Elisama Santos, consultora em educação não violenta, método que prega comunicação empática nas relações pessoais e profissionais, e autora do livro Tudo Eu! Confissões de uma Mãe Sincera.

"De um lado temos uma mãe que quer evitar a qualquer custo a frustração do filho", diz Santos. "(De outro), ainda há muitos pais que batem nas crianças. Quando você bate, é porque acabou sua capacidade de diálogo, e o resultado é que hoje temos uma geração que não sabe conversar."

Treta - Mulheres brigam no whatsapp

Santos é advogada de formação, mas se interessou por comunicação não violenta depois do nascimento dos filhos, hoje com 5 e 2 anos de idade. Acabou se especializando em educação parental, que virou tema de livros e palestras.

Para quem acredita que a comunicação não violenta pode deixar a criança despreparada para lidar com uma sociedade geralmente pouco compreensiva, Santos defende que o efeito é o oposto.

"Ensinar meu filho a ter empatia com os demais não significa aceitar tudo passivamente", diz. "Pelo contrário, é entender que os incômodos fazem parte da vida e saber lidar com eles. Se ele apenas aprender a responder violência com mais violência, ele não mudará nada no mundo."

A seguir, ela dá ideias sobre como agir em momentos bem comuns no dia a dia de pais e crianças pequenas - sem se desesperar, mantendo o diálogo aberto e sem precisar recorrer a ameaças ou palmadas:

Quando é preciso dizer não...

"Temos uma nova leva de pais que decidiram que não vão usar a violência, mas também não sabem como ajudar a criança a lidar com suas frustrações. E daí, assumem um papel oposto ao que deveriam, de achar que têm que poupar o filho de todas as frustrações", diz Santos.

"É normal uma criança chorar porque quer um brinquedo. Ela tem vontades, desde comer chocolate antes do almoço a não ir para a escola. Entender a vontade é não julgar se esta deveria ou não existir, que é o que a maioria das pessoas faz. Convencer a criança a não querer mais aquilo geralmente não dá certo."

A recomendação da consultora é, ao dizer não, explicar o motivo sem invalidar o ponto de vista da criança.

"É dizer 'eu sei que o brinquedinho é legal, e entendo você ter vontade de brincar com ele', entendendo a frustração que vai vir com o meu 'não'."

...E lidar com a frustração

"Com meus filhos, eu os acolho (durante os momentos de frustração) e nomeio seus sentimentos - 'você está triste, você está frustrado' - para que eles os conheçam. A gente acha normal explicar o que é uma mesa e uma cadeira, mas não um sentimento", diz Santos.

"Sem conselhos, sem julgamentos, eu os escuto ativamente enquanto dizem 'mas mamãe, eu queria muito brincar com aquele brinquedo'. Minha recomendação, depois disso, é dizer que a tristeza dói, mas que agora a gente vai dar a volta por cima. E daí eu uso a imaginação. No caso do bonequinho, eu diria para meu filho desenhar o boneco que ele quisesse ou imaginar uma história com o boneco."

Criança chorando em público

Quando as crianças choram em público

Santos é da opinião de que pais que tenham de lidar com crises de choro do filho deveriam aprender a ignorar a opinião alheia.

"É triste que olhemos para quem ainda não sabe lidar com seus sentimentos desse modo ruim. A primeira coisa que costumamos falar nessas circunstâncias é 'não chore'. Daí crescemos aprendendo que o choro por fome é válido e que o choro por medo, tristeza ou colo é 'manha' - um descontrole, algo que não deveria existir. Mas com isso as crianças se tornam analfabetas emocionais, sem ferramentas para lidar com sua raiva, sua angústia."

"Minha sugestão é que os pais foquem em lidar com o choro do seu filho, e não com o incômodo que ele traga aos outros. Se eu for me preocupar com quem está ao redor, me perco e começo a ficar nervosa."

Quando as crianças querem tudo na loja de brinquedos

A tentação das lojas de brinquedos costuma ser irresistível para muitas crianças. Para resistir aos pedidos dos pequenos, Santos sugere que os pais os anotem - apenas isso.

"Quando meu filho pede um presente, eu anoto: ele quer um capacete assim e assado. 'Quando vou te dar? Não sei, filho, agora não tenho dinheiro, mas está aqui, anotado'. A maioria das vezes a criança só quer saber que você validou o desejo dela, assim como nós queremos várias coisas que muitas vezes não podemos ter. Isso torna o processo mais leve e fácil de lidar", explica ela.

"Claro que tem as vezes em que as crianças querem as coisas 'para ontem', e nesses casos eu sugiro usar a imaginação: 'não podemos comprar o brinquedo, mas podemos desenhar e imaginar'. Mas, em geral, as listinhas funcionam bem aqui em casa."
Quando você está com pressa, mas a criança não

"Se você tem pressa para sair de casa, sugiro tentar ser divertido com a criança, ou ela provavelmente vai não colaborar", afirma Santos.

"Coloque três pares de sapato no chão e deixe ela escolher qual quer usar; diga que ela é capitã de uma nave espacial e tem que completar diversas missões, que incluem se arrumar para sair."

Mas e se não tiver jeito - a criança não quer entrar no carro? Daí você não precisa negociar com a criança, mas pode retomar mais tarde a conversa.

"Nesses casos eu digo ao meu filho 'sinto muito, a gente vai conversar sobre por que você está chateado, mas no momento a mamãe precisa sair."
Quando a ida ao supermercado se torna um estresse

Santos diz que uma das perguntas que mais ouve de pais e mães é: como tornar as idas ao supermercado e ao shopping mais tranquilas?

"São lugares com excesso de informação, que causam estresse às crianças porque elas não sabem em que focar sua atenção", diz a consultora. "Uma ideia é dar uma tarefa à criança: 'pegue três maçãs' para as maiorzinhas; organizar as compras no carrinho para as mais novas."

Se o estresse já está em curso porque a criança quer levar o doce, Santos sugere dar um abraço, ouvir sua reclamação, dar nome ao seu sentimento e explicar: "Você queria muito o doce, eu entendo, é muito gostoso. Mas não temos dinheiro (ou não comemos esse doce em dias de semana). Vamos pensar em alguma brincadeira legal."

Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/salasocial-40675871
Paula Adamo Idoeta - Da BBC Brasil em São Paulo

O período de desfralde do bebê varia muito de criança para criança. Pode acontecer logo cedo ou mais tarde, pode ser tranquilo ou complicado. Para ajudar pais e seus filhos a passar por esse momento de forma tranquila e sem traumas, algumas mães compartilham suas dicas de ouro:

Observe o tempo da criança

“Comecei o desfralde quando minha filha tinha aproximadamente 2 anos. Fui observando que ela fazia xixi ou cocô na fralda e ficava incomodada. Algumas vezes tirava a fralda para fazer e isso me fez perceber que ela já estava preparada”, conta Bárbara Calmeto, mãe de Beatriz, 6, e Lucas, 11 meses, autora do blog Mãespecialista.

Explique a situação

“As crianças são muito espertas e entendem tudo que é explicado. Minha dica é não ficar falando demais e ser direto e claro nas explicações. Disse que ela já estava uma mocinha e que ia usar somente calcinhas. Comprei várias peças coloridas e ela ficou superanimada. Tem vários livros infantis que falam sobre essa fase na linguagem da criança, vale a pena também”, diz Bárbara.

Não repreenda

“A criança vai fazer algumas vezes na roupa e isso é esperado. Quando isso acontecia, eu trocava e pronto. Não repreendia nem nada. Tem que ter paciência. Fui persistente e deixava sem fralda. Quando ia ao vaso, eu parabenizava, mas sem muita festa. Sempre tratei como um assunto natural”, explica Cali Galiasso, mãe de Hana, 6.

Avise na escola

“Se a criança estiver na escola e esta for parceira, uma boa conversa pode ser muito benéfica nessa fase. Lá eles têm técnicas que vão colaborar no processo. Mas se a escola não for muito parceira, pelo trabalho de vazar na roupa e a limpeza, aí prejudica. Então, vale a pena conversar com a coordenação pedagógica”, indica Bárbara.

Envolva todos ao redor

“Acho importante ser algo em conjunto com a escola e com a família, para que a rotina da criança não seja alterada e as práticas sejam as mesmas em todos os ambientes que ela circula. Além disso, ter o comportamento dos outros amigos da escola como espelho ajuda muito, mas é indispensável o acompanhamento em casa, isso dá à criança mais segurança também”, aponta Danielle Joia, mãe de João Gabriel, 5 anos, e Rodrigo, 2 anos e 11 meses.

Aposte na regularidade

“Eu colocava minha filha no vaso a cada duas horas aproximadamente, mas, às vezes, o xixi escapava. O cocô, que gera mais pânico, só escapou uma vez. Nunca usei penico, já fui direto para o vaso sanitário, pois as crianças repetem nossas ações e o fato de ela me ver usando o vaso sanitário ajudou. O desfralde da minha filha foi muito fácil”, afirma Cali. Desfralde: 11 dicas para tirar a fralda da criança sem tanta complicação

Deixe o momento divertido

“É bom tornar a ida ao banheiro um momento divertido e leve. Eu fiz um quadro de incentivo e, a cada vez que ela acertava fazer no vaso, ganhava um adesivo que ela ama. Ou seja, toda hora ela queria ir até lá”, diz Bárbara.

Respeite a individualidade

“Sou divorciada desde que meu filho tem 1 ano e 3 meses, foi uma separação conturbada e ele adoeceu muito, teve dificuldades de fala... A psicóloga me explicou que, por tudo isso, teria de fazer as coisas aos poucos, com tempo. Comecei o desfralde diurno aos 3 anos e o noturno aos 4. Tem pais que acham mais cedo tranquilo, mas eu preferi não tentar a sorte”, conta Franciene Verciano, mãe de Tiago, 4.

Sem comparações 

“Não existe tempo definido para o desfralde. Existem casos e casos, tudo vai depender depende da dinâmica de cada casa e principalmente do comportamento de cada criança! Levei seis meses com meu filho mais velho e estou há 10 meses com o caçula, mas ainda sem sucesso. O xixi foi mais rápido, mas ainda estamos sofrendo com o cocô até hoje, e ele está às vésperas de completar 3 anos! Só começarei o desfralde noturno após a conclusão do diurno”, diz Danielle.

Não volte atrás

“Mesmo depois do desfralde noturno meu filho continuou fazendo xixi na cama. Minha mãe quis que eu voltasse atrás, mas falei que não. E assim fui fazendo. Levanto sempre por volta de 3 horas da madrugada para levá-lo ao banheiro até que ele consiga controlar”, conta Franciene. Bárbara concorda. “Se tirou da fralda, não volte mais. Esse processo de ir e voltar deixa a criança confusa”.

Tenha paciência

“É uma fase de controle e isso é difícil e demorado. É bom anotar quantas vezes está vazando e quantas estão acertando no vaso para observar se as escapadas estão decrescendo. E se a criança não estiver progredindo no desfralde, vale a pena reavaliar se ela está sendo incentivada pelos cuidadores”, finaliza Bárbara.

Fonte: https://estilo.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2017/07/27/11-dicas-para-o-desfralde-da-crianca.htm
Mariana Bueno - Colaboração para o UOL - 27/07/2017

A campanha de doação de brinquedos, conduzida em parceria com a ONG Sonhar Acordado Brasília e com a mostra Buster no Brasil - Cinema Infantojuvenil, está chegando ao fim!

Venha conferir os últimos dias do Buster, que está com uma programação super divertida, voltada para crianças e adolescentes, e aproveite para trazer a sua doação. Doe quantos brinquedos quiser, podem ser novos ou usados, em bom estado de uso, pois eles trarão alegria e diversão para várias crianças carentes.

Quer saber mais sobre a mostra gratuitia de cinema Buster no Brasil que acontece no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)? Então, clique aqui.

Para doar brinquedos:

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (61) 9 8152-0493