Marcelo Klotz

Marcelo Klotz

Você sabe bem que o que você come durante a gravidez tem influência no desenvolvimento e saúde do seu filho. Segundo a nutricionista Alessandra Coelho, do Hospital Infantil Sabará (SP), uma dieta favorável à gestante e ao bebê não inclui frituras, alimentos gordurosos - como leite integral e carnes gordas -,doces, refrigerantes e fast food. “Para o bebê, a má alimentação, durante a gestação, pode refletir em alterações no seu desenvolvimento, prematuridade, alto risco de mortalidade, prejuízos na capacidade cognitiva e doenças futuras, como obesidade e doenças cardiovasculares”. reforça a especialista. Já para a mãe, descuidar da dieta favorece “problemas na formação dos tecidos maternos, deficiências nutricionais e distúrbios na gravidez, como hipertensão arterial e diabetes gestacional, problemas que aumentam os riscos de mortalidade”.

Por isso, não vale arriscar, e o melhor é aproveitar esse momento e começar uma mudança de seus hábitos alimentares, que devem ser seguidos sempre.

Na tabela abaixo, Alessandra pontuou alguns nutrientes que não podem faltar na alimentação da futura mãe, confira:

NutrientesImportância na alimentaçãoOnde são encontrados
Proteína Auxilia na formação e no crescimento do feto, da placenta e de tecidos maternos carnes magras, leite desnatado e ovos
Carboidrato É a principal fonte de energia para a gestante cereais, massas, pães e tubérculos, todo provenientes de alimentos integrais
Cálcio Essencial também no período de lactação, sua necessidade encontra-se aumentada durante a gestação leite desnatado e derivados, vegetais verde-escuros e cereais integrais
Ferro Auxilia no crescimento da placenta e desenvolvimento do bebê carnes magras, leguminosas e vegetais verde-escuros
Ácido fólico É importante para divisão celular, reduzindo os riscos de anomalias congênitas (espinha bífida, encefalocele, entre outros) e doenças vasculares leguminosas, vegetais verde-escuros,  frutas (laranja, banana, melão, morango), carnes e ovos

O que fazer com os desejos “gordurosos”?

Carnes, refrigerantes, café e doces (muitos doces). Quando você quer evitar estes alimentos, é aí que a vontade de comê-los aparece. De acordo com a nutricionista Luciana Costa, gerente de nutrição do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP), comer um pedaço de bolo ou um bife à parmegiana, por exemplo, não vai estragar a sua alimentação, desde que sejam consumidos com cautela e em pequena quantidade. “A gestante tem que saber administrar. Se você sabe que vai comer doce no fim de semana, evite comê-lo durante toda a semana que antecede”, diz.

Por Flavia Bezerra - atualizada em 16/11/2015 12h48

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Saude/noticia/2015/11/alimentacao-na-gravidez-lista-de-alimentos-que-gravidas-precisam-comer.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=pos

Durante muito tempo, as dificuldades de concepção estiveram sempre relacionados às mulheres, mas o cenário atual é totalmente diferente. Apesar das taxas serem muito semelhantes entre homens e mulheres, a infertilidade masculina ainda é tabu e pouco comentada. De uma forma geral, quando um casal busca tratamento para engravidar, a preocupação na maioria das vezes é do sexo feminino.

Hoje, sabe-se que a infertilidade afeta entre 10% e 20% dos casais em idade reprodutiva, sendo que 20% dos casos são ligados ao homem e à mulher simultaneamente; 20% a 30% ao sexo masculino; e de 30 a 40% o problema está na mulher.

Varicocele, azoospermia e questões genéticas estão entre as causas mais comuns de infertilidade masculina. Além disso, segundo um estudo apresentado no 1º Congresso Internacional Huntington de Reprodução Humana pelo Dr. Andrea Garolla, da Universidade de Padova, na Itália, a idade do homem pode, sim, interferir nos índices de fertilidade.

As complicações podem aparecer principalmente após os 50 anos. Os responsáveis são o alto nível de aneuploidias (material genético do espermatozoide alterado), a fragmentação do DNA, questões epigenéticas (fatores do ambiente que podem alterar quimicamente a função dos genes que produzem os gametas masculinos) e o encurtamento dos telômeros, que danificam diretamente a estrutura dos cromossomos, prejudicando a qualidade e a motilidade dos espermatozoides. O espermograma, principal exame da análise seminal, pode diagnosticar essas possíveis alterações, mas nem sempre refletem aquelas relacionadas à faixa etária do futuro pai.

E com os casais buscando cada vez mais uma gravidez tardia, isto, consequentemente, interfere não somente na mulher, mas agora também no homem. Para elas, o fator idade é muito conhecido e a melhor maneira para evitar empecilhos é pensar em construir uma família ainda jovem. Mas quando se quer adiar a maternidade, existem recursos na medicina reprodutiva que podem ajudar a realizar esse desejo, como o congelamento de óvulos. Já para eles, pouco se fala em congelar o sêmen para o futuro, mas se a ideia de postergar a paternidade fizer parte de um planejamento de vida, isso também deve ser considerado.

Por Dr. Maurício Chehin

Fonte: https://bebe.abril.com.br/gravidez/a-idade-do-homem-tambem-pode-afetar-a-fertilidade/

A partir de qual idade é recomendado que as crianças comecem a usar o fio dental?

“O uso do fio dental não está relacionado à idade. A introdução deve ser feita a partir do real contato entre dois dentes vizinhos, ou seja, a partir do momento em que existirem dois dentes unidos. Geralmente, os molares – que ficam no fundo da boca – são os dentes que mais costumam ter este contato próximo. O segundo molar nasce por volta dos 2 anos e meio e já começa a entrar em contato com o primeiro molar, que já está presente na boca um pouco antes dessa faixa etária. Qualquer fio ou fita dental podem ser usados pelos pais, pois a criança não vai conseguir passar sozinha, uma vez por dia. Os fios dentais com suporte são mais fáceis de passar nos pequenos. Conforme eles vão crescendo, os pais devem ensiná-los a passar o fio nos dentinhos da seguinte maneira: enrolar o fio nos dedos das duas mãos, depois esticar o fio curtinho, colocar uma mão dentro da boca e a outra fora e fazer movimentos de vai e vem, com o fio na superfície próxima dos dentes. Apesar dos pais ensinarem os filhos desde pequenos, dificilmente eles vão conseguir usar o fio dental sozinhos antes dos sete anos. De qualquer forma, vale lembrar que é importante fazer essa limpeza desde cedo para evitar que a cárie aconteça entre os dentes”, esclarece o odontologista Marcelo Kyrillos, sócio e diretor da clínica Ateliê Oral, de São Paulo.

Por Laís de Andrade em:
https://bebe.abril.com.br/desenvolvimento-infantil/quando-a-crianca-deve-comecar-a-usar-fio-dental/

 

Proposta prevê medidas como estabilidade provisória no emprego para quem obtiver guarda provisória de criança ou adolescente; licença-maternidade para adotante de adolescente; e regulamentação dos programas de apadrinhamento

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (4) o Projeto de Lei 5850/16, do deputado Augusto Coutinho (SD-PE), que muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para agilizar procedimentos relacionados à destituição de poder familiar e à adoção de crianças e adolescentes. A matéria será enviada ao Senado.

O projeto foi aprovado na forma do substitutivo do relator, deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ). Entre os direitos assegurados na legislação pelo texto está a garantia de estabilidade provisória no emprego para o empregado regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que tenha obtido a guarda provisória de criança ou adolescente.

A licença-maternidade também será concedida à empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de adolescente. Atualmente, isso é garantido apenas para a adoção de criança.

Amamentação

Em relação à amamentação, é estendida à mãe adotante o direito de dois descansos especiais, de meia hora cada um, durante a jornada de trabalho, para a realização desse ato até que o bebê complete seis meses de idade.

“Esta é uma das matérias que o Brasil aguarda ansiosamente há muito tempo, que é a simplificação e a agilidade da adoção das nossas crianças e dos adolescentes neste País”, disse Sóstenes Cavalcante.

A proposta, segundo ele, é resultado de um trabalho de três meses de negociação com deputados de diversos partidos. “Unimos as nossas forças para poder dar a resposta que a sociedade precisa”, disse.

O autor da proposta, deputado Augusto Coutinho, lembrou que hoje há mais pessoas querendo adotar do que crianças liberadas judicialmente para o processo. “O processo hoje no Brasil é muito vagaroso e isso faz com que, muitas vezes, a criança cresça e se perca o interesse da família de adotar. Essas crianças acabam em abrigos”, afirmou.

Apadrinhamento

Segundo a redação aprovada, será incorporado ao texto do estatuto a figura do apadrinhamento, já praticada em diversas cidades.

O apadrinhamento favorece crianças e adolescentes em programas de acolhimento institucional ou familiar, ou seja, quando estão em um orfanato ou em famílias substitutas provisórias.

Os candidatos a apadrinhar precisam ter mais de 18 anos e não estar inscritos em cadastros de adoção, além de cumprir os requisitos do programa de qual irão participar.

Pessoas jurídicas também poderão apadrinhar para colaborar em seu desenvolvimento. O perfil do apadrinhado será definido por cada programa, com prioridade para aquelas com possibilidade remota de adoção ou reinserção familiar (caso de perda temporária do poder familiar).

Apadrinhar é definido pelo substitutivo como uma atitude de apoio à criança e ao adolescente para criar vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional ou financeiro.

 

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

Fonte: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/DIREITO-E-JUSTICA/542313-CAMARA-APROVA-PROJETO-QUE-AGILIZA-PROCEDIMENTOS-DE-ADOCAO-DE-CRIANCAS-E-ADOLESCENTES.html

 

 

Terça, 22 Agosto 2017 11:52

Caçadores e fugitivos

O grupo escolhe quem será o pegador a partir das cores das roupas dos participantes. Por exemplo: quem estiver de branco e azul é pegador, quem estiver de verde e preto é fugitivo.

Definidas as equipes de caçadores e fugitivos, o grupo pode combinar regras de salvamento de quem for pego. Exemplo: quem for pego vira estátua e só pode ser salvo por quem tocá-lo com o pé.

O grupo também define o pique (áreas de refúgio onde o fugitivo não pode ser pego). Por exemplo: quem estiver de quatro não pode ser pego.


Fonte: http://mapadobrincar.folha.com.br/brincadeiras/pegar/448-cacadores-e-fugitivos

Terça, 22 Agosto 2017 11:36

Cabra-cegueta

O grupo escolhe um participante para ter os olhos vendados. Ele será a cabra-cegueta.

Uma pessoa gira a cabra-cegueta várias vezes, enquanto os outros participantes correm e escolhem um lugar para ficar.

A cabra-cegueta procura os outros participantes com as mãos.

A pessoa que girou a cabra-cegueta fica por perto para orientá-la a não ir para lugares perigosos e até para ajudá-la a encontrar os outros participantes.

Essa pessoa diz: "Tá quente"; "Tá frio"; "Para a direita"; "Para a esquerda".

A brincadeira termina quando todos forem pegos.

Quem foi o primeiro a ser pego será a próximo cabra-cegueta.

 

Você consegue se lembrar do último dia em que você dormiu o suficiente? Pois é, é uma memória distante para os pais de crianças pequenas. Embora a paternidade seja maravilhosa, perdemos muitos momentos de descanso. Perdemos as contas… até agora!

Descobrimos uma calculadora que mostra a quantidade exata de sono que deixamos de dormir depois que temos filhos. O cálculo é feito de acordo com a idade dos filhos. Os pais de uma criança de um ano e meio, por exemplo, perderam 4 meses de sono! Dá para acreditar? São 108 dias!

A boa notícia? Todas essas horas de tempo perdidas valem totalmente.Ser pai é incrível, mesmo que esteja exaustivo.

Acesse a calculadora: https://www.hillarys.co.uk/static/loss-sleep-calculator-for-parents/


Fonte: https://www.paisefilhos.com.br/pais/perde-aqui-ganha-ali-site-mostra-quanto-tempo-de-sono-e-perdido-na-maternidade/?offset=562

 

A gente não cansa de falar e, a bem da verdade, não existem grandes novidades na área, mas o assunto continua sendo um dos mais importantes da vida: as refeições em família. Tem famílias que conseguem se organizar e comer, todo mundo junto, à mesa. Mas, quando as crianças crescem um pouco e os pais trabalham, esse momento vai ficando mais raro. Horários não batem, agenda corrida, almoços fora de casa. Mas se tem um tópico no qual vale a pena insistir é juntar a moçada, ocupar as cadeiras, tirar do armário a louça mais bacana e comer junto no dia a dia.

Quando as famílias se reúnem em volta da mesa, mesmo que seja só no almoço ou no jantar, elas estão, ao mesmo tempo, investindo na saúde e resgatando uma tradição que ajudou muito na construção da sociedade. “Há bem mais de 300 mil anos o domínio do fogo permitiu a cocção dos alimentos, modificando-os do cru ao cozido e dando origem à cozinha, o primeiro laboratório do homem. A modificação do alimento do cru ao cozido foi interpretada por Lévi-Strauss como o processo de passagem do homem da condição biológica para a social”, conta a nutricionista Sueli Moreira, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Trocando em miúdos, uma das razões para a gente deixar de ser bicho e virar gente foi a refeição em família. E tudo isso tem uma importância para o desenvolvimento da sociedade. “No início do terceiro milênio, o comer e beber juntos além de fortalecer a amizade entre os iguais, servia para reforçar as relações entre senhor e vassalos e mesmo os acordos comerciais entre mercadores eram selados na taberna, diante de uma “panela”, defende Sueli num artigo chamado Alimentação e comensalidade: aspectos históricos e antropológicos, que foi publicado em 2010.

No meio do texto, Sueli propõe boas razões para continuarmos nos alimentando em grupo. Separamos três delas que vão ajudar você a se convencer e a convencer seu filho a voltar para a cadeira, quando ele pedir para comer no sofá, na frente da TV.

Saúde

Vários estudos mostram que a refeição em família contribui para uma alimentação mais saudável, levando em conta vários aspectos, como atratividade da comida, apetite dos filhos e o membro da família que cozinhou. Quanto mais esses fatores são positivos, mais saudável é a refeição.

Companhia

Fazer juntos a lista de compras, preparar os pratos, e  comer mesmo faz aumentar a percepção de atenção por parte de crianças e adolescentes. E, junto com ela, a disciplina, o encorajamento e a troca de confidências entre os membros da família. No sentido contrário, comer sozinho faz crianças e adolescentes se sentirem solitários.

Fast food X Slow food

Quem come acompanhado, escolhe menos junk food e alimentos super processados e prefere alimentos naturais da sua região.


Fonte: https://www.paisefilhos.com.br/familia/3-razoes-para-a-familia-comer-em-volta-da-mesa/

Legenda/Foto: Na casa dos jornalistas Teté Ribeiro e Sérgio D’Ávila, as refeições acontecem com as filhas gêmeas Rita e Cecília, na cozinha, que é o coração da casa (Foto: Pais&Filhos, maio/17)

 

Pais-helicóptero pensam que estão fazendo o melhor, mas, na verdade, estão prejudicando as chances de sucesso dos filhos. Leia isso antes de que seja tarde demais.

‘Pais-helicóptero’ são os pais que estão sempre girando em torno dos filhos. Praticamente os embrulham em plástico-bolha, criando uma corte de jovens adultos que têm dificuldade de ter um desempenho satisfatório no trabalho e em suas vidas.

‘Pais-helicóptero’ pensam que estão fazendo o melhor, mas, na verdade, estão prejudicando as chances de sucesso dos filhos. Em particular, estão arruinando as chances de que os filhos consigam um emprego e consigam mantê-lo.

‘Pais-helicóptero’ não querem que seus filhos se machuquem. Querem suavizar cada golpe e amortecer cada queda. O problema é que essas crianças superprotegidas nunca aprendem como lidar com a perda, com o fracasso ou com o desapontamento — aspectos inevitáveis da vida de todos.

A superproteção torna quase impossível que esses jovens desenvolvam a tolerância em relação à frustração. Sem esse importante atributo psicológico, os jovens entram na força de trabalho em grande desvantagem.

‘Pais-helicóptero’ fazem coisas demais pelos filhos, portanto, essas crianças crescem sem uma ética de trabalho saudável e sem habilidades básicas. Sem essa ética de trabalho e habilidades necessárias, o jovem não será capaz de realizar muitas das tarefas exigidas pelo local de trabalho.

‘Pais-helicóptero’ superprotegem seus filhos e os privam de qualquer consequência significativa por suas ações. Com isso, eles perdem a oportunidade de aprender lições de vida valiosas a partir dos erros que cometem; as lições de vida que iriam contribuir para sua inteligência emocional.

‘Pais-helicóptero’ protegem suas crianças de qualquer conflito que possam ter com seus colegas. Quando essas crianças crescem, não sabem como resolver dificuldades entre eles e um colega ou supervisor.

As pessoas resolvem problemas tentando coisas, cometendo erros, aprendendo e tentando novamente. Esse processo cria confiança, competência e autoestima. ‘Pais-helicóptero’ impedem que seus filhos desenvolvam todos esses importantes atributos que são necessários para uma carreira de sucesso.

Pais-helicóptero

‘Pais-helicóptero’ pensam que seus filhos devem vencer qualquer coisa. Todo mundo que participe de um evento esportivo deve ganhar um troféu. Todos devem conseguir uma nota de aprovação, mesmo que sua tarefa esteja atrasada ou malfeita.

Em um local de trabalho funcional, há apenas um vencedor de uma competição, e apenas um trabalho de alta qualidade é recompensado. Se as crianças crescem pensando que independentemente do que façam irão vencer, não perceberão que, na verdade, têm de trabalhar duro para conseguir ter sucesso.

Esses jovens mimados ficarão arrasados quando continuarem perdendo competições, se saindo mal em entrevistas ou sendo demitidos de seus empregos. Não entenderão quanto esforço é realmente necessário para ser um vencedor no mundo do trabalho.

Esses jovens carecem de competência e ação por nunca terem tido de resolver um problema ou completar um projeto sozinhos. Esperam que outros façam essas coisas para eles, assim como seus pais sempre fizeram. Em essência, não podem pensar ou agir por si mesmos.

A criação-helicóptero inculca uma série de atitudes negativas nas crianças. Elas crescem com grandes expectativas de sucesso, independentemente de quanto tempo ou energia investem, e sentem que merecem tratamento preferencial — sendo que nenhum dos dois comportamentos cai bem com seus colegas ou chefes.

Em uma entrevista de emprego, os futuros empregadores podem ser dissuadidos pela atitude excessivamente egocêntrica de um jovem ou alarmados por sua falta de habilidades básicas.

A aura de ignorância e incompetência de um jovem, combinada com expectativas de recompensas imediatas e substanciais sem relação com o desempenho, pode ser o beijo da morte em qualquer entrevista para um bom emprego.

Quando os pais decidem acompanhar seu filho de 20 e poucos anos em uma entrevista de emprego, isso mina qualquer confiança que um empregador possa ter nesse funcionário em potencial. “Por que – os empregadores podem se perguntar – alguém procurando emprego precisaria trazer a mamãe ou o papai na entrevista, a menos que esse jovem seja mais uma criança do que um adulto?”

Mesmo de pequenas maneiras, os ‘pais-helicóptero’ paralisam seus filhos. A criança adulta de ‘pais-helicóptero’ vai fazer sua pausa para o café e então sair da copa sem ter limpado sua sujeira ou lavado sua xícara. Podemos imaginar como isso causará ressentimento entre seus colegas.

Esses jovens esperam que “alguém” limpe sua coisas, da mesma forma que sua sujeira foi sempre limpada quando eram crianças. Não percebem que já não há ninguém os seguindo, limpando sua sujeira, seja física, interpessoal ou profissional.

Barb Nefer, em um artigo publicado no site WebPsychology, diz que a geração do “milênio está sendo fortemente atingida pela depressão no trabalho. Um em cada cinco trabalhadores [20%] já sofreu de depressão no trabalho, comparado a 16% da Geração X [nascidos entre 1960 e final dos anos 70] e dos ‘baby boomers’ [nascidos entre 1943 e 1960]”.

Nefer destaca que, de acordo com um “‘white paper’ da Bensinger, DuPont & Associates, os ‘millennials’ têm desempenho inferior no trabalho e índices mais altos de absenteísmo, bem como mais conflitos e incidentes de advertência por escrito”, fatores que “podem afetar o desempenho no trabalho”.

De acordo com um artigo de Brooke Donatone publicado pelo Washington Post, uma nota de 2013 na revista “Journal of Child and Family Studies revelou que universitários que tiveram criação-helicóptero relataram níveis mais altos de depressão”.

O artigo do Washington Post também destaca que uma “criação intrusiva interfere no desenvolvimento da autonomia e da competência. Por isso, a criação-helicóptero leva a uma maior dependência e menor habilidade de completar tarefas sem supervisão dos pais”.

Às vezes, a melhor forma de ‘estar presente’ na vida dos filhos é não estar. Os artigos acima deixam claro que a ‘criação-helicóptero’ está contribuindo para um crescente índice de depressão entre jovens bem como para uma incapacidade de ter um desempenho otimizado no local de trabalho.

Se você é um pai ou uma mãe que quer que seus filhos sejam bem-sucedidos na carreira quando adultos, precisa estar ciente de quaisquer tendências relacionadas à criação-helicóptero em você ou em seu parceiro.

Amar seus filhos significa guiá-los, protegê-los e apoiá-los. Não significa sufocá-los, superprotegê-los ou fazer tanto por eles que nunca aprendam a pensar por si mesmos, a lidar com desafios ou com o desapontamento e fracasso.

A coisa mais amorosa que você pode fazer como pai ou mãe é dar um passo atrás e deixar seu filho cair, se preocupar e resolver as coisas sozinho. Às vezes, a melhor forma de “estar presente” na vida de seu filho é não estar. É assim que você os capacita a desenvolver confiança, competência, autoestima e inteligência emocional.

Hoje os jovens precisam de pais que os ajudem a se tornar adultos úteis. Isso significa girar menos em torno deles e embrulhá-los menos em plástico-bolha e empoderá-los mais para que façam coisas por si mesmos, resolvam coisas por si mesmos e aprendam a lidar com as dificuldades, tudo por si mesmos.

*Este texto foi originalmente publicado no HuffPost Canada e traduzido do inglês.

Fonte: http://www.pensarcontemporaneo.com/2024-2/

 

 

Homens e mulheres, entre 15 e 26 anos, também poderão receber a vacina de HPV pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida tem caráter temporário e foi aprovada nesta quinta-feira (17), em Brasília (DF), durante a reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), composta por representantes do governo federal, estados e municípios. A iniciativa, válida a partir desta sexta-feira (18), será para os municípios que ainda tenham vacinas em estoque, com prazo de validade até setembro de 2017. Com o fim dos estoques a vencer, a orientação do Ministério da Saúde é que a vacina continue sendo administrada apenas no público-alvo (9 a 15 anos).

A iniciativa tem como objetivo evitar um possível desperdício de doses que permaneçam nos estoques dos municípios. “Temos realizado, anualmente, campanhas de divulgação na mídia sobre a importância da vacina HPV e vários materiais educativos foram elaborados com esse objetivo. Apesar de todos esses esforços, no entanto, as coberturas vacinais continuam abaixo da meta preconizada de 80%. Isso se dá porque a vacinação na adolescência tem uma série de dificuldades, como a resistência desse grupo etário de buscar uma unidade de saúde, especialmente para vacinar-se e o baixo conhecimento sobre a importância da vacinação”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Para a faixa etária de 15 a 26 anos, a orientação do Ministério da Saúde é o esquema vacinal com três doses, com intervalo de zero, dois e seis meses. As pessoas que tomarem a primeira dose neste período, excepcionalmente, terão as duas doses subsequentes garantidas no SUS. A recomendação é que os municípios utilizem as vacinas com prazos de validade a expirar até que durem esses estoques, evitando as perdas e dando a oportunidade para que essas outras faixas etárias possam usufruir dos benefícios proporcionados pela vacina.

O Ministério da Saúde repassa mensalmente as vacinas aos estados, conforme solicitação local. Os estados, por sua vez, são responsáveis por distribuir as doses aos municípios para garantir a vacinação da população. Cabe ressaltar que o Ministério da Saúde recebe vacinas e medicamentos com o máximo de seis meses de fabricação. Vale destacar ainda que, do estoque nacional, nenhum lote tem vencimento para este ano.

VACINAÇÃO DE ROTINA – A rotina de uso desta vacina no público-alvo, que é para meninos na faixa etária de 11 a 13 anos e meninas de 9 a 14 anos, deve ser mantida com duas doses, sendo aplicada com intervalo de seis meses entre elas. A vacina HPV Quadrivalente é segura, eficaz e é a principal forma de prevenção contra o aparecimento do câncer do colo de útero, 4ª maior causa de morte entre as mulheres no Brasil. Nos homens protege contra os cânceres de pênis, orofaringe e ânus. Além disso, previne mais de 98% das verrugas genitais, doença estigmatizante e de difícil tratamento.

“É importante que os municípios continuem realizado todos os esforços de realizar estratégias de vacinação visando a meta de 80% para os grupos alvos definidos para receberem a vacina HPV, que são os meninos de 11 a 14 anos, meninas de 9 a 14 anos, homens e mulheres de 9 a 26 anos, vivendo com HIV/Aids”, ressalta a coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunização (PNI), Ana Goretti Maranhão.

Também fazem parte do público-alvo da vacina os transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos de 9 a 26 anos. Os serviços que atendem essa população devem ofertar a vacina HPV na rotina de trabalho.

BALANÇO – Desde o início da vacinação, em 2014, até junho deste ano, foram aplicadas 18 milhões de doses na população feminina de todo o país. Na faixa etária de 9 a 15 anos, no mesmo período, foram imunizadas, com a primeira dose, 10,7 milhões de meninas, o que corresponde a 74,7% do total de brasileiras nesta faixa etária. Receberam o esquema vacinal completo, de duas doses, recomendado pelo Ministério da Saúde, 7,1 milhões de meninas, o que corresponde a 47% do público-alvo.

Já em relação aos meninos, de janeiro a junho deste ano, 853.920 mil adolescentes de 12 a 13 anos se vacinaram com a primeira dose da vacina de HPV, o que corresponde a 23,6% dos 3,61 milhões de meninos nessa faixa etária que devem se imunizar.

AÇÕES – Desde 2014, época da inclusão da vacina HPV no Calendário Nacional de Imunização, o Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, vem realizando ações voltadas para o alcance das metas de coberturas vacinais (80%) na população alvo. Para isso, estão sendo realizadas parcerias com as sociedades científicas e trabalho conjunto as igrejas, organizações não-governamentais e com a mídia. O objetivo é esclarecer sobre o HPV como problema de saúde pública no país e a importância da vacinação, como a mais relevante estratégia para prevenção dos cânceres de colo uterino, vulva, pênis, anus e orofaringe. Além disso, o programa Saúde na Escola, parceria conjunta dos Ministérios da Saúde e Educação, tem como um dos seus objetivos facilitar a vacinação contra o HPV em ambiente escolar.

Por Nivaldo Coelho, da Agência Saúde

Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/29280-saude-amplia-vacinacao-de-hpv-para-homens-e-mulheres-ate-26-anos