Marcelo Klotz

Marcelo Klotz

Policiais militares do Distrito Federal estavam passando pela Estrada Parque Núcleo Bandeirante por volta de 8h30 de hoje (12), quando viram uma ciança de 10 anos de idade com uma mala, caminhando pelo acostamento da rodovia. O menino foi levado ao conselho tutelar onde foi descoberto que ele estava desaparecido há mais de 24 horas.

Foi descoberto que o menino morava em São João D’Aliança (GO) e que estava desaparecido há mais de um dia. A criança disse que tinha fugido da casa da mãe por conta de maltratos e que estava indo para a casa de um homem, no Núcleo Bandeirante, que ele o considerava como pai. 

O caso ficou sob apuração do conselho tutelar e do Ministério Público.

Fonte: http://www.pmdf.df.gov.br/index.php/ocorrencias/23522-pmdf-localiza-crianca-desaparecida

O tratamento de excelência da unidade infantil da capital pode atravessar o oceano e levar conhecimentos específicos à terra de Nelson Mandela com troca de experiências

A diretora do Hospital Infantil Nelson Mandela, da África do Sul, Mandisa Maholwana, fez uma visita técnica no Hospital da Criança José de Alencar (HCB) para conhecer a estrutura e o trabalho de excelência desempenhado na unidade. O encontro aconteceu na manhã desta sexta-feira (12/04) com a presença da segunda-dama do Distrito Federal, Ana Paula Gehm Hoff, e foi coordenado pela Secretaria de Relações Internacionais. A intenção é que ocorra um intercâmbio de conhecimentos.

O Hospital Infantil Nelson Mandela foi criado após pedido do ex-presidente da África do Sul por melhorias do sistema de saúde pediátrica no país. De 2005 a 2017, quando recebeu o primeiro paciente, houve uma campanha global de arrecadação de fundos públicos e privados – o próprio presidente destinou um terço do salário por cinco anos. A unidade tem 29,9 mil metros quadrados de área construída, 200 leitos, e oferece tratamentos pediátricos e especialidades como cardiologia e neurologia, além de diversos tipos de cirurgias.

Diretora do hospital desde julho de 2017, Mandisa Maholwana aproveitou uma passagem pela capital brasileira e aceitou o convite para conhecer cada canto da unidade pediátrica. Ela ficou impressionada com a estrutura, como o tomógrafo todo enfeitado com motivos infantis para diminuir a ansiedade dos pequenos pacientes. Durante o passeio pelos corredores do HCB, deixou escapar elogios.

Na área da Saúde há mais de 20 anos, a doutora revelou similaridades entre o trabalho e a realidade sulafricana com a do Distrito Federal. Ambos, disse, têm a ambição de levar saúde de qualidade a todas as crianças e, citando Nelson Mandela, lembrou que “sempre parece impossível até que esteja feito”. “Temos muito o que trocar no que diz respeito a conhecimentos e experiências”, afirmou.

Agora, a ideia é que as direções se mantenham em contato para tratar especialmente de questões oncológicas. “Podemos ver alguma sinergia nessa área, que ainda não desenvolvemos completamente e aqui funciona de forma plena”, previu. Além disso, a pesquisa em pediatria clínica pode se tornar foco da parceria porque, segundo a diretora executiva, há carência das informações específicas em relação às crianças na África do Sul.

Atenção especial 

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é gerido pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), financiado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal e faz 500 mil atendimentos por ano — foram mais de três milhões desde a inauguração, em 2011.

Para o superintendente Gilson Andrade, além da troca realizada durante a visita, abrir espaço para colaborações futuras pode ser muito produtivo. “Nessa área do cuidado com as crianças, que há muita singularidade, é sempre muito importante a gente se espelhar em outras experiências. Nós temos, como princípio, fazer diferente. Mas não necessariamente diferente de todo mundo. A abordagem diferenciada necessária ao público infantil inclui elementos de vários lugares”, relatou.

De empatia e cuidado Maria Angela Marini entende. Presidente da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer (Abrace) e mãe de ex-paciente, ela destaca a diferença de tratamentos quando há “olhar específico e foco principal no bem estar infantil”. “Esperamos que todas as crianças que precisam de tratamento possam contar com um hospital como o HCB e o Nelson Mandela”.

Segunda-dama do DF, Ana Paula Gehm Hoff também aproveitou a oportunidade para conhecer as dependências do HCB. Para ela, “é importantíssima essa troca de experiências entre os serviços de excelência, permitindo levar e trazer coisas boas”. Além de toda a estrutura de excelência, a advogada e empresária esposa do vice-governador Paco Britto enalteceu a pesquisa científica: ”é fundamental para os tratamentos e isso precisa ser divulgado”.

Estreitando relações

Secretária Adjunta da Secretaria de Relações Internacionais, Renata Zuquim revela que o convite foi feito em uma visita do Programa Embaixada de Portas Abertas na representação da África do Sul. Durante a conversa, a atenção especial do GDF à saúde se tornou assunto e o embaixador Ntshikiwane Joseph Mashimbye revelou a vinda da diretora do Hospital Infantil Nelson Mandela à capital.

“Oferecemos apresentar nossa experiência a eles com o Hospital da Criança que é de excelência no tratamento de várias doenças, em especial o tratamento de câncer infanto-juvenil, e, ao mesmo tempo, conhecer o trabalho deles”, conta. A intenção do programa é ampliar a troca de boas experiências, informações e acordos com diversos países, já que, conforme ressalta a secretária-adjunta, “Brasília tem vocação internacional por ter a sede de vários organismos e representações diplomáticas”.

Fonte: 

JÉSSICA ANTUNES, DA AGÊNCIA BRASÍLIA

https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2019/04/12/visita-estreita-relacoes-entre-hospital-da-crianca-de-brasilia-e-hospital-infantil-da-africa-do-sul/

Polícia investiga o caso, pois os produtos, resultantes de fórmulas fornecidas pela Secretaria de Saúde mediante avaliação médica dos usuários, não podem ser comercializados

Após uma denúncia anônima encaminhada à Ouvidoria, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal identificou pessoas vendendo, na internet, fórmulas que são distribuídas pela pasta a crianças alérgicas à proteína do leite de vaca. O comércio desses produtos é proibido. Boletins de ocorrência foram registrados e a polícia já investiga o caso.

De acordo com a nutricionista Carolina Gama, coordenadora do Programa de Terapia Nutricional Enteral Domiciliar da Secretaria de Saúde, já foram identificadas duas pessoas, e há outras sob investigação. “Na esfera administrativa, descadastramos os pacientes e as famílias foram chamadas a prestar esclarecimentos”, conta Carolina. “Com relação às penalidades, caberá à polícia [definir]”.

Cadastro

Para receber as fórmulas, os pacientes são cadastrados no Programa de Terapia Nutricional Enteral Domiciliar da Secretaria de Saúde, regulamentado pela Portaria nº 478/2017. Para o cadastro, é necessário ser paciente do SUS, passar por avaliação médica a cada seis meses e por uma de nutricionismo a cada três meses. As fórmulas são fornecidas aos pacientes de até dois anos de idade que apresentam a condição de portadores de alergia à proteína do leite de vaca.

“Atualmente, fornecemos quatro fórmulas para esses pacientes e todos estão abastecidos”, explica Carolina Gama. “Temos 462 crianças recebendo as fórmulas infantis, sendo que 206 recebem a fórmula de aminoácidos livres e 173, a de proteína extensamente hidrolisada sem lactose. O restante dos pacientes recebe as outras fórmulas sobre as quais, no momento, não temos relatos de venda”.

De acordo com a nutricionista, o prazo para receber a fórmula, na quantidade prescrita pelo médico, é de dez a 15 dias após cadastro. A Secretaria de Saúde gasta cerca de R$ 4 milhões, anualmente, para comprar essas fórmulas. Todas as embalagens têm carimbo, deixando claro que a venda do produto é proibida.

Conscientização

Após a denúncia, a Secretaria de Saúde vai realizar uma campanha para conscientizar a população sobre a ilegalidade da venda e as consequências desse comércio. Foram confeccionados cartazes e as famílias receberão explicações sobre o termo de responsabilidade assinado. “Vamos relembrá-las [as famílias dos usuários cadastrados] do que consta nesse termo e conscientizá-las de que, quando vendem essas fórmulas, prejudicam quem realmente precisa delas”, destaca Carolina Gama.

Entre os itens descritos do termo está o compromisso de não vender, trocar ou doar as fórmulas recebidas. “Se a fórmula for suspensa para o paciente por qualquer motivo, a família tem de devolver as latas à Secretaria de Saúde”, orienta a nutricionista.

Segundo Carolina, os critérios para o cadastro no programa também se tornarão mais rigorosos. “Até então, o médico faz a indicação baseado no histórico do paciente, e o pedido de exames complementares é opcional. Agora, queremos que esse pedido seja obrigatório”, detalha. “Também encaminhamos os processos à unidade de saúde que acompanha o paciente para conhecimento e para dar oportunidade à família de apresentar contra-argumentos.”

Caso alguém identifique a venda de produtos distribuídos pela Secretaria de Saúde, alerta a nutricionista, é possível fazer a denúncia por meio da Ouvidoria, no telefone 162.

Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2019/04/08/saude-descobre-venda-ilegal-de-formulas-nutricionais/

Ampliação do atendimento foi adotada em função do aumento de pacientes pediátricos nesta época do ano

Devido à elevada demanda causada pela sazonalidade das doenças respiratórias, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) abriu mais cinco leitos extras nas alas pediátricas. A unidade está recebendo uma demanda crescente de pacientes nesta época do ano. Com isso, há agora um total de 26 leitos disponíveis para crianças no hospital.

A medida é necessária porque, nas estações mais frias, há um aumento da incidência dessas doenças. As crianças são as mais afetadas, principalmente as menores de um ano de idade. O pico de incidência vai até meados de junho, englobando o inverno, período em que aumenta a circulação de vírus, resultando em maior número de casos de gripe, resfriado comum, rinite e bronquiolite (infecção que gera acúmulo de líquidos nos pulmões).

“Diante da sazonalidade, propomos algumas medidas imediatas para melhorar a assistência”, explica a diretora administrativa do Hmib, Glaucia Menezes. “Abrimos três leitos extras na ala A, para atender doenças respiratórias e cardíacas, e dois na ala B, voltada à clínica-geral”.

Internações

De acordo com a médica, no período da sazonalidade, o hospital atende a cerca de 9 mil crianças por mês na emergência pediátrica. “Este ano, estamos tendo maior gravidade dos casos amarelos. Então, há um início de internação maior e, com isso, nossa taxa de ocupação média na pediatria está ficando em 98%. Por isso, abrimos mais leitos, para melhorar o fluxo na emergência”, informa.

Uma das crianças beneficiadas com a medida foi a pequena Sofia, de três anos. Com um quadro de pneumonia e bronquiolite, ela precisava de atendimento urgente. Graças à abertura de mais leitos, a menina conseguiu ser internada na ala pediátrica. Quem agradece é sua mãe, Cleide de Araújo, 39 anos: “Moro no Novo Gama, e lá não tem pediatria nem hospital. Graças a Deus, consegui atendimento no Hmib”.

Os dados da diretoria administrativa da unidade confirmam que 2.225 pessoas do entorno de Goiás procuraram atendimento no Hmib nos primeiros três meses deste ano. Contando com pacientes de Minas Gerais, Bahia e outros estados, esse número sobe para 2.333.

Suporte

De acordo com ele, “Faremos uma força-tarefa, com participação das diversas unidades assistenciais do hospital”, adianta o diretor-geral do Hmib, Rodolfo Alves, ressaltando que o novo esquema dará maior celeridade ao atendimento. Essa ação será possível porque os profissionais estarão atuando por meio de Trabalho em Período Definido (TPD) até o fim de junho.

Além disso, também foi implementado no hospital um procedimento operacional de altas e internações. “Todas as altas acontecem até meio-dia, e até às 16h, internamos”, relata Glaucia Menezes. “Com isso, conseguimos fazer os leitos da emergência girarem e esvaziarem, para outras crianças entrarem. Assim, conseguimos atender a mais pacientes classificados como amarelos.”

Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2019/04/09/hospital-materno-aumenta-a-quantidade-de-leitos/

Força-tarefa entre órgãos do Distrito Federal vai reformar banheiros, fortalecer segurança e devolver a dignidade a um dos maiores parques urbanos do mundo

POR JÉSSICA ANTUNES, DA AGÊNCIA BRASÍLIA

No coração da capital do país, o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek começa a receber os esforços do SOS DF. A integração entre os órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) em uma força-tarefa pretende devolver a dignidade àquele que está entre os maiores parques urbanos do planeta. Os milhares de frequentadores agora terão banheiros reformados, iluminação revitalizada e reforço no policiamento diário. Para garantir o bom uso, uma ocupação irregular persistente foi extinta.

As necessidades foram apresentadas em um relatório elaborado pela Administração do Parque da Cidade. De acordo com o titular do setor, Alexandro Ribeiro, estão previstas poda de árvores e arbustos, roçagem de grama, recuperação de bebedouros, pintura dos parquinhos para as crianças e retirada de lixo. Para resolver problemas de iluminação, postes com defeitos também passarão por reparos e lâmpadas queimadas serão substituídas.
Além disso, todos os 16 banheiros do parque, com azulejos de Athos Bulcão, serão reformados. Até mesmo a pressão da água será ajustada, por meio da instalação de válvulas de regulagem. Isso deve sanar o problema de vazamentos que aconteciam especialmente na parte da noite.

Presente à solenidade que marcou, nesta terça-feira (9), o início da força-tarefa, o vice-governador do DF, destacou: “Precisamos revitalizar o parque para que todos possam usar plenamente [o espaço]. Isso aqui, antes de tudo, é um centro de convivência. É o verde, a natureza, o que temos de melhor na cidade. Com recuperação e preservação, vamos resgatar o Parque da Cidade e cuidar do pulmão de Brasília, do nosso patrimônio”. O vice-governador ressaltou ser importante que a sociedade se sinta bem para que possa viver e cuidar do espaço.

Além da Administração do Parque da Cidade, fazem parte da força-tarefa a Casa Civil, o Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental, a Companhia de Desenvolvimento da Nova Capital (Novacap), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), o DF Legal, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), a Companhia Energética de Brasília (CEB) e a Companhia de Águas e Saneamento Ambiental (Caesb). “Todos trabalham em prol do governo, que trabalha pela sociedade”, valorizou Paco Britto.

Ciclistas no Parque da Cidade - Brasília - Distrito Federal

Projeto Parque Seguro

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) desenvolveu o projeto Parque Seguro para promover a melhoria da segurança na área com uma plataforma de observação elevada e um comando móvel. Agora, além do tradicional policiamento, que conta com cavalaria, radiopatrulha e viaturas fixas, o território será monitorado por uma plataforma tecnológica que permite conexão das câmeras de segurança internas e externas do parque, com alcance de até três quilômetros.

“É um local turístico e que sofre com algumas questões de segurança pública”, explica o major Olavo, do 1º Batalhão da Polícia Militar. “Mudamos as modalidades de policiamento com uso de tecnologia para aperfeiçoar o trabalho. ” A previsão é que, no futuro, a corporação tenha uma sala cedida para trabalho.

Policiais militares fazem a segurança do Parque da Cidade de Brasília, Distrito Federal

Ocupação irregular

O GDF conseguiu extinguir uma ocupação irregular de catadores de recicláveis que permanecia há mais de três anos na região da 913 Sul. Gerente de prevenção criminal da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP), a major Kelly Cezário conta que o grupo já havia sido retirado em 2013, mas retornou ao local.

“Alguns já recebiam benefícios da Seds [Secretaria de Desenvolvimento Social], outros tinham residência em Goiás, mas era lucrativo ficar ali por conta da catação”, relata a major, lembrando que o grupo aglomerava sujeira, lixo, animais mortos e, além disso, permitia que o local fosse usado como esconderijo de furtos e roubos. “[Eles também] prejudicavam uma bacia de contenção de águas pluviais que recebia a chuva da Asa Sul e Sudoeste”.

Para a gerente de prevenção criminal, os trabalhos de remoção se revelaram bem-sucedidos. “Foi um belo trabalho de integração e cooperação”, elogiou. “Reunimos os órgãos e cada um indicou como poderia contribuir. Na primeira fase, teve abordagem social e o Conselho Tutelar fez atendimento das crianças. Tudo foi preparado para que eles não fossem pegos de surpresa. Depois partimos para a derrubada dos barracos”. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) fez a condução dos cavalos utilizados pelos carroceiros e o espaço foi cercado pela Terracap, para evitar novas aglomerações.

Pulmão verde

Projetado por Oscar Niemeyer, Burle Marx e Lucio Costa, o Parque da Cidade foi fundado em 1978. São cerca de 4,2 milhões de metros quadrados, o que faz do local, além de um autêntico “pulmão verde” de Brasília, um dos maiores parques urbanos do planeta. Em seu território, há restaurantes, kartódromo, ciclovia, bosques, anfiteatro e centro hípico.

São 13 estacionamentos e dez quilômetros de vias para pedestres e ciclos – skate, patins e patinete. De segunda a sexta-feira, cerca de 14 mil pessoas passam por ali, chegando a 37 mil nos fins de semana. Esse número aumenta consideravelmente durante eventos especiais, chegando a um público de 80 mil cidadãos.

Fonte: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2019/04/09/sos-df-comeca-a-revitalizar-e-resgatar-o-parque-da-cidade/

Plantar, Colher e Saborear leva alunos a acompanhar todo o processo, desde o plantio até o preparo de alimentos saudáveis

Saúde e boa alimentação andam juntos em todas as idades e quanto mais cedo se criarem hábitos alimentares saudáveis, melhor. Pensando nisso, o Colégio CIMAN desenvolve projetos interdisciplinares com alunos desde a Educação Infantil, passando pelo Ensino Integral, para conscientizar as crianças da importância de se dar atenção ao alimento que se consome. 

O cultivo dos bons hábitos desde pequenos é fundamental. Pesquisas do Ministério da Saúde comprovam que, com uma alimentação descuidada na fase da infância e da adolescência, são grandes as chances de surgirem problemas de saúde e obesidade na fase adulta.  Números da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE) apontam que 7,8% dos estudantes, entre 13 e 17 anos, estão obesos, sendo maioria deles meninos (8,3%), seguidos de perto pelas meninas (7,3%). Os dados também revelam que adolescentes com obesidade até os 19 anos têm quase 90% de chances de serem obesos na vida adulta. Os números foram divulgados em 2018.

Um dos projetos do Colégio CIMAN, desenvolvido com os alunos do ciclo integral, é o Plantar, Colher e Saborear. Por meio dele, crianças de 4 a 11 anos aprendem desde o plantio até o preparo dos alimentos, de forma sustentável, com aulas semanais na horta e na cozinha.

O processo inicia-se na horta, cultivada numa parceira entre alunos e funcionários da escola. “Uma vez por semana, os meninos é que vão mexer na terra, regar e plantar mudinhas e sementes. Nesse momento, aprendem sobre a variedade de alimentos, suas características e benefícios para a saúde”, explica a coordenadora do CIMAN Integral, Daniela Almirante.

Depois do plantio, é hora da colheita. É da horta que vem grande parte dos insumos que serão utilizados na aula de culinária, que destaca receitas em que o aproveitamento de cascas, folhas usualmente não aproveitas e até sementes ganha importância aos olhos dos estudantes.

“Eles aprendem desde a higienização dos alimentos e os cuidados na cozinha até o preparo das receitas sempre saudáveis”, explica a nutricionista Letícia Caroline, responsável pelo projeto. A cada novo prato estudado, eles levam tudo anotado, para praticar em casa e compartilhar a experiência.  “No final do ano, temos o momento de cozinhar com a família, fortalecendo os laços afetivos e a troca de informações no aprendizado mútuo”, garante Daniela Almirante. Também é o momento de levar para casa o livro de receitas colecionadas ao longo do ano.

  

Colégio CIMAN

CIMAN Octogonal

(61) 3213-3737 – Entre áreas 1/4

Interessados devem se inscrever em tempo hábil, pois as aulas começam em 6 de abril

Estudantes que prestarão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e residem em Vicente Pires têm uma boa oportunidade de aprimorar o preparo. Por meio do projeto Aprova VP, a Administração Regional de Vicente Pires oferece um curso, gratuito, a partir do próximo dia 6 de abril, na Faculdade Mauá.

O Aprova VP é baseado em estudos que, elaborados pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e de outras entidades ligadas à educação, identificam disparidades na relação entre universidade pública e estudantes originários de escolas públicas.

Metodologia

As aulas, sempre aos sábados, em um auditório com capacidade para 100 alunos, serão desenvolvidas por meio de abordagem metodológica interativa e contextualizadas com a resolução de exercícios a partir dos modelos de provas do Enem. O foco será em redação, linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias e ciências exatas e suas tecnologias.

Os alunos também terão acesso a ações educativas, entre as quais se destacam palestras que abordam o desenvolvimento de autoestima e autoconfiança e a importância de se preparar para o Enem. Haverá ainda videoaulas, transmitidas ao vivo por meio das redes sociais, além de dois simulados que, ao longo do ano, ajudarão a avaliar a melhor forma de preparar os estudantes para o exame.

Com informações da Administração de Vicente Pires

Premiação ocorreu durante Cerimônia de Substituição da Bandeira Nacional

Diferentemente de eventos anteriores, a solenidade de substituição da Bandeira Nacional, na manhã deste domingo (7), contou com uma tropa mista, formada pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Militar do Distrito Federal. Ela foi apresentada ao vice-governador Paco Britto, na presença de várias autoridades, entre embaixadores, secretários, parlamentares e o comando militar. O Governo do Distrito Federal organizou as atividades cívicas deste dia.

Durante a programação, além da tradicional salva de tiros, houve entrega de prêmios pelo vice-governador e demais autoridades aos alunos vencedores do concurso “Brasília no Coração: Símbolo da Força de Um País”, promovido pelas Secretarias de Educação e Turismo. Participaram do concurso quatro escolas de gestão compartilhada, localizadas em Ceilândia, Cidade Estrutural, Recanto das Emas e Sobradinho. A organização do concurso recebeu 1.320 redações e foram premiados os três primeiros colocados de cada uma das escolas participantes.

Dentro da programação, que se estendeu até por volta das 13 horas, o público presente pôde visitar as exposições de equipamentos e viaturas da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros, degustar comidas nos Food Trucks ou apreciar livros na Bibliosesc. Para as crianças, houve animação dos grupos de Teatro Rodovia e Lobo Guará da PMDF, que ensinaram sobre segurança no trânsito e responsabilidade com o meio ambiente. Ao final, teve a demonstração técnica operacional de salvamento aéreo e em altura realizada pelos militares.

Solenidade

Também foi apresentada a leitura do histórico alusiva ao evento, cuja cerimônia foi instituída pela Lei 5.700, de 1° de setembro de 1971, em seu artigo 12, onde estabelece que a substituição da bandeira seja feita em solenidades especiais no primeiro domingo da cada mês.

A substituição da Bandeira é organizada em sistema de rodízio pelo Governo do Distrito Federal e pelas Forças Armadas e coordenado pelo Ministério da Defesa (MD). A Bandeira Nacional, presa a um mastro especial formado por 24 hastes metálicas, mede 286 m² e é hasteada na Praça dos Três Poderes.

Fonte: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2019/04/07/paco-britto-entrega-premiacao-a-alunos-vencedores-de-concurso-de-redacao/

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começa na próxima quarta-feira (10) em todo o país. De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização, este ano, foi antecipada em cerca de 15 dias em relação aos anos anteriores, quando a campanha teve início na segunda quinzena de abril.

Nesta primeira fase, serão priorizadas crianças com idade entre 1 ano e 6 anos, grávidas em qualquer período gestacional e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto). A escolha, segundo o ministério, foi feita por causa da maior vulnerabilidade do grupo.

A partir de 22 de abril, todo o público-alvo da campanha poderá receber a dose, incluindo trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A definição, de acordo com o ministério, também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da gripe. A meta é imunizar pelo menos 90% dos grupos elegíveis para vacinação.

A doença

A influenza é uma doença sazonal, mais comum no inverno, que causa epidemias anuais, sendo que há anos com maior ou menor intensidade de circulação desse tipo de vírus e, consequentemente, maior ou menor número de casos e mortes.

No Brasil, devido a diferenças climáticas e geográficas, podem ocorrer diferentes intensidades de sazonalidade da influenza e em diferentes períodos nas unidades federadas. No caso específico do Amazonas, a circulação, de acordo com o ministério, segue o período sazonal da doença potencializado pelas chuvas e enchentes e consequente aglomeração de pessoas.

Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2019-04/campanha-de-vacinacao-contra-gripe-comeca-esta-semana-em-todo-o-pais

Meninos teriam entrado no veículo durante distração do motorista. Crianças embarcaram em Brasília e só foram notadas 130 km depois, em Alexânia.

Duas crianças que viajavam escondidas em um ônibus com destino a Goiânia foram descobertas após o veículo estragar. O ônibus, que saiu de Dianápolis, no interior do Tocantins, parou em Brasília para alguns passageiros desembarcarem. Os dois meninos, de 10 e 12 anos, teriam aproveitado o momento de distração do motorista para embarcar.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as crianças, que embarcaram por volta das 4h em Brasília, só foram descobertas quase 130 quilômetros depois do embarque, próximo de Alexânia, quando o ônibus apresentou uma pane mecânica e os passageiros precisaram sair para trocar de veículo.

Foi nesse momento, segundo a PRF, que o motorista encontrou as duas crianças desacompanhadas dormindo nos bancos nas últimas fileiras do ônibus, segundo o policial rodoviário Rafael Soares. “Os passageiros desembarcaram e só ficaram essas duas crianças. Só então que se verificou os dois meninos no fundo do ônibus”, explicou.

A empresa Realmaia Turismo e Cargas, proprietária do ônibus em que as crianças foram encontradas, informou, por meio de nota, que os motoristas estavam entregando as bagagens dos passageiros que iriam descer em Brasília quando as crianças entram no veículo escondidos (veja nota na íntegra ao final da reportagem).

De acordo com informações apuradas pela PRF, os meninos pretendiam desembarcar na rodoviária de Taguatinga, no Distrito Federal, e de lá seguir viagem a pé até Ceilândia, o que representa um percurso de cerca de 6km.

As crianças contaram à polícia que estavam em um shopping no centro de Brasília e se esqueceram de guardar o dinheiro para voltar para casa. Elas disseram que, quando perceberam o horário, não havia mais ônibus comuns circulando. Por isso, segundo os meninos, decidiram ir até a rodoviária e entraram no ônibus que vinha do Tocantins com destino a Goiânia.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que toda criança ou adolescente até os 16 anos de idade precisa de autorização do Juizado da Infância e da Juventude para entrar em um ônibus interestadual precisa de uma autorização do juizado.

E mesmo se a criança ou adolescente estiver acompanhado de um adulto, é necessário apresentar um documento com foto ou a certidão de nascimento. De acordo com o conselheiro tutelar que está acompanhando o caso, Sudário Berto, a norma não foi verificada nessa situação.

“Se ele [motorista] tivesse feito essa contagem no ato do embarque lá em Brasília ele veria que tinha duas crianças que não tinham passagens nem autorização”, afirmou.

Os dois meninos foram encaminhados para o Conselho Tutelar de Anápolis, que conseguiu entrar em contato com os pais das crianças. A mãe do menino de 10 anos já foi buscá-lo.

De acordo com Sudário, os pais da outra criança têm até as 18h deste sábado (6) para buscá-la. Caso não compareçam até esse horário, o menino será encaminhado para uma Casa de Apoio e só poderá sair de lá com autorização judicial.

Nota da Realmaia

“As crianças entraram no ônibus sem permissão ou anuência dos motoristas, pois os mesmos pararam exclusivamente para desembarque no novo terminal, os motoristas estavam entregando as bagagens dos passageiros que iriam descer em Brasília, quando as crianças entram no veículo escondidos, como o terminal tem acesso restrito as plataformas de embarque e desembarque e não teria embarque em Brasília. Os motoristas seguiram viagem normalmente, após verificarem que as crianças estavam no veículo de imediato chamaram as autoridades competentes para tomarem providências. A empresa não embarca nenhuma criança sem a documentação legal, inclusive todas as nossas agências têm informativos sobre este procedimento”.

Fonte: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2019/04/06/duas-criancas-que-viajavam-escondidas-sao-descobertas-apos-pane-mecanica-de-onibus-diz-prf.ghtml